:: ‘Agricultura’
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA ACOMPANHARÁ DE PERTO CONFLITOS NO SUL DA BAHIA
Na última quinta-feira (23), o presidente da Associação de Pequenos Agricultores de Ilhéus, Una e Buerarema (ASPAIUB), Abiel Silva, participou, em Brasília, de reunião com representantes da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), para tratar do conflito entre pequenos produtores do Sul da Bahia e índios da etnia tupinambá. O encontro pautou também sobre a demarcação de terras em Ilhéus, Una e Buerarema. O projeto prevê a cessão de 47 mil hectares para índios, boa parte deles, autodeclarados e integrantes de grupos responsáveis por invasões e saques a propriedades na região.
Segundo Abiel, o encontro com a CNA trouxe novidades aos pequenos produtores da região. A confederação deve, nos próximos dias, enviar comitiva ao sul da Bahia para ficar a par dos conflitos.
Junto à comitiva, deve vir à região a advogada Alba Freire, a serviço da confederação, que dará orientações aos agricultores familiares que tiveram as terras invadidas e não têm como arcar com os custos do processo.
Ainda na viagem a Brasília, foram feitas visitas ao Supremo Tribunal Federal (STF), à presidência da República, ao Ministério Público Federal e ao Ministério da Defesa. As visitas serviram para alertar aos órgãos o risco de se destinar grande quantidade de terra para índios e deixar centenas de produtores rurais sem seu sustento no sul da Bahia.
De acordo com Abiel Silva, ao STF foi solicitado também a continuidade dos processos de reintegração de propriedades invadidas em Ilhéus, Una e Buerarema.
Em ofício enviado ao Ministro da Defesa, José Eduardo Cardozo, a associação agradeceu a implantação das três bases de segurança em Ilhéus e Buerarema e solicitou a manutenção destes postos, imprescindíveis para trazer o mínimo de segurança à área e garantir as reintegrações de terra determinadas pela justiça.
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Andrei Sansil
Ascom-Aspaiub.
Associação dos Pequenos Produtores de Ilhéus, Una e Buerarema (ASPAIUB)
ASSOCIAÇÃO E SINDICATOS VÃO A SALVADOR TRATAR DE CONFLITOS INDÍGENAS NO SUL E EXTREMO SUL BAIANO
Representantes da Associação dos Pequenos Produtores de Ilhéus, Una e Buerarema (ASPAIUB) e presidentes de nove sindicatos rurais se reúnem nesta segunda-feira, dia 20, com a direção da FAEB (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia).
O encontro acontecerá em Salvador, na sede da FAEB. O objetivo da reunião é discutir a segurança jurídica dos agricultores em meio aos conflitos indígenas no sul e extremo sul baiano. Muitos deles tiveram suas terras invadidas por supostos índios. Outros, são ameaçados constantemente de invasão.
A reunião com a diretoria da FAEB é conseqüência de um ofício elaborado num encontro da Associação, produtores rurais e os sindicatos no final de 2013, na cidade de Eunápolis.
Ocorrência da cochonilha rosada em cacauais da Bahia e Espírito Santo
Aos produtores de cacau, extensionistas, pesquisadores, produtores de mudas, Fiscais Agropecuários e o público em geral.
A cochonilha rosada (Maconellicoccus hirsutus, Green) é um inseto que se alimenta de mais de 200 espécies de plantas, incluindo o cacaueiro, além de algodão, café, citros, batata-doce, figo, vários legumes, hibisco, pepino, mamão, uva e palmeiras ornamentais. Essa diversidade de plantas hospedeiras coloca a cochonilha rosada no rol de pragas potencialmente importantes que justificam medidas de contenção e controle.
Nativa da China, a sua ocorrência esteve restrita a Ásia, África, Oceania, Austrália e Europa até 1993, mas, em 1994, alcançou as ilhas do Caribe, passando à América do Sul em 1997 através da Guiana Inglesa, e posteriormente foi registrada na Colômbia, Guiana Francesa e Venezuela. No Brasil, foi constatada pela primeira vez em 2010, no Estado de Roraima, atacando mudas de hibisco e, em maio de 2012, foi encontrada em Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo, em cultivo de quiabo.
Em 2013, no município de Linhares, Espírito Santo, foi registrada a ocorrência da cochonilha rosada em cacaueiros, e, subsequentemente, a CEPLAC registrou, pela primeira vez, o ataque desse inseto em cacaueiros na Bahia, no município de Mucuri, sendo posteriormente, detectada a sua presença em Itamaraju no Extremo Sul e Recôncavo Baiano.
Ceplac emite nota sobre Cochonilha rosada que ataca cacaueiro
Ceplac investe em novos clones e produção de cacau aumenta na Bahia
A foto acima é do clone PS 1319, que já está sendo distribuído em toda região cacaueira fazendo parte do processo de recuperação da lavoura cacaueira de forma sustentável, conjuntamente com inúmeros outros materiais botânicos “clones”.
A Ceplac, através do setor de genética (Segen), no Centro de Pesquisad do Cacau, trabalha com aproximadamente 500 clones promissores, sendo 300 de piramidação (melhoramento de planta), e 200 de seleção de campo com participação de técnicos e produtores. Estes clones já estão instalados e em instalação distribuídos em 17 municípios da região cacaueira.
Este é um trabalho de seleção que faz parte do Projeto Renorbio, coordenado pelo pesquisador José Luis Pires, com apoio dos também pesquisadores Edna Dora, Milton Macoto, Carina Pires e Raul Valle, e executado no campo pelo engenheiro agrônomo fiscal federal extensionista e pesquisador Mariosvaldo Macedo, juntamente com uma equipe de apoio com 24 pessoas.
A seleção e introdução de clones resistentes a doenças e com alta produtividade têm como reflexo o aumento da produção de cacau no Sul da Bahia, como mostra o quadro safra a safra.
ANO AGRÍCOLANA BAHIA | Produção de cacauBahia t (toneladas) |
2009/2010 | 107.911 |
2010/2011 | 149.481 |
2011/2012 | 131.519 |
2012/2013 | 167.674 (*) |
*Informação até 24 de Fevereiro de 2013
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BLOG DO THAME
Ceplac promove reunião de avaliação de pesquisas executadas na Bahia
A Ceplac, através do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec), encerrou na sexta-feira (29) o processo de Avaliação de Pesquisas Executadas na área da Superintendência da Bahia. O encontro, iniciado na última segunda-feira (25), foi coordenado pelo pesquisador José Marques, chefe do serviço de Pesquisa da Ceplac e reuniu no Centro de Treinamento, técnicos do Cepec e do Centro de Extensão (Cenex), em um trabalho diário, nos dois turnos, de avaliações e planejamentos
A programação foi dividida em duas etapas, e na sua primeira foi realizada a avaliação dos projetos inseridos no tema Outras Cadeias Produtivas; na segunda parte foram avaliados os projetos da Cadeia Produtiva do Cacau. As atividades foram desenvolvidas em grupos multidisciplinares. O chefe do Cepec, Adonias de Castro, informou que os projetos de pesquisa foram discutidos em função das diretrizes e prioridades que são oriundas das necessidades e desafios dos produtores rurais. “Podemos constatar avanços em determinadas áreas da pesquisa, mesmo com as dificuldades orçamentárias, com excelentes resultados na diversificação agropecuária”, observou Castro.
Na cacauicultura, segundo ele, merecem destaque os projetos desenvolvidos pelas áreas de Genética e Fitopatologia, com a avaliação de clones e progênies com uma genética melhorada com materiais resistentes a vassoura-de-bruxa, alguns já com resistência a monilíase, com alta produtividade e de melhor qualidade. “Esses materiais, mais de 600 progênies e mais de 400 clones, estão sendo avaliados em mais de 60 propriedades da região, com perspectivas de, em breve período, estarmos indicando novos materiais para plantio aos produtores”.
Adonias de Castro ressaltou que essa integração da Genética, da Fitopatologia e da Biologia Molecular tem permitido um trabalho que encurta o ciclo para alcance de resultados, aumentando a expressão dos resultados que tem sido alcançados.
Outra área destacada por ele foi a socioeconomia, que tem feito um monitoramento da situação de mercado para indicar proposições ao governo com medidas estratégicas no sentido da política agrícola e “auxiliando o produtor para tomada de decisões inteligentes no que se refere ao custo e rentabilidade das práticas agrícolas e do sistema de produção que estão sendo difundidos”. Ele afirma ainda que esse conjunto de informações geradas dá uma convicção de que, “apesar das dificuldades, tivemos mais um ano produtivo, com a busca e efetivação de parcerias visando dar continuidade à geração e transferência de tecnologia para os produtores”.
Tecnologia de ponta
O chefe do Cepec assegura que a cacauicultura brasileira hoje dispões de tecnologia para se desenvolver, e esse é seu diferencial em relação ao mundo. “Nós temos hoje uma tecnologia de ponta em comparação a outros países, e essa tecnologia pode impulsionar o desenvolvimento de uma cacauicultura moderna, de maneira que o Brasil volte a figurar entre os principais países produtores de cacau no mundo”.
Ele finaliza, elogiando a integração entre pesquisa e extensão. “Essa união, que traz o olhar do produtor, com suas demandas e anseios, é que faz a pesquisa da Ceplac ser diferenciada. Aqui pesquisamos objetivamente o que a sociedade necessita, num modelo que coloca a extensão diretamente na fazenda do produtor, conhecendo de perto suas necessidades e em perfeita afinidade com o Cepec, facilitando a identificação de seus problemas e permitindo que a gente busque, conjuntamente, as melhores soluções”.
Presente na reunião, o assessor Técnico-Científico da Ceplac/Diret, Manfred Müller, informou que reuniões de avaliações similares deverão acontecer nas outras superintendências e suas respectivas unidades de pesquisas. Em sua opinião, a reunião tem uma importância muito grande por três aspectos principais. “É uma prestação de contas que o pesquisador está fazendo para a Ceplac, do ano inteiro de trabalho dele; é um momento para realinhamento e ajustes, quando necessários; e, o que considero mais importante é uma prestação de contas da Ceplac para o produtor, que poderá acessar as atividades e os resultados já desdobrados e melhorar sua atividade”.
Ele adiantou ainda, que ao final das reuniões de avaliação de todas as superintendências será elaborado um informe técnico conjunto de toda a Ceplac, que subsidiará a pesquisa nacional e internacional e, principalmente, o produtor de cacau. Participaram também do encontro o chefe de Planejamento da Ceplac/Sueba, Antonio Zugaib; e o chefe do Cenex/Sueba, Sérgio Murilo.
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Jornalista da Sueba – Superintendência da Ceplac na Bahia
José Carlos Peixoto
Fotos: Águido Ferreira
Assessoria de Comunicação da Ceplac
Ceplac e UFSB desenvolvem parceria para criação de Parque Tecnológico
O superintendente da Ceplac, Juvenal Maynart, afirma que um parque tecnológico se justifica na região, principalmente, pela crescente demanda de consumo de derivados de cacau, especialmente chocolate, cujo consumo cresce em média de 10% ao ano no Brasil. “É um crescimento em ritmo chinês, e nós deveremos estar preparados para oferecer esses produtos, o que vai agregar um valor altíssimo à nossa commoditie”.
Juvenal ainda chama a atenção para outras potencialidades que poderão ser exploradas a partir de um diagnóstico do uso do solo no sul da Bahia, com as culturas agrícolas instaladas e estabelecendo uma demanda com a cadeia agroindustrial. “Além do cacau e chocolate, serão incorporadas outras cadeias, a exemplo de frutas e sucos, madeira e celulose, dendê e biodiesel. Poderemos, ainda, seguir por outras vertentes, como a preservação e recuperação ambiental, a biotecnologia e a agroecologia, de acordo com o que nos apresentou o setor de Planejamento da Ceplac”.
Do projeto à ação
CACAU / Análise de Mercado
Comentário do mercado – 04 de novembro de 2013
de Thomas Hartmann
As bolsas de cacau iniciaram a semana com movimento fraco (os elevados volumes em Nova Iorque foram gerados pela rolagem de posições que não representam transações reais) e os preços oscilando dentro de faixas estreitas de apenas £18 e $31 respectivamente. Não houve notícias fundamentais de maior impacto. O contrato de Dezembro/13 na Bolsa de Nova Iorque fechou com a minúscula alta de $3 cotado a $2654 no horário oficial e terminou o dia em $2659. Por contraste, o mesmo contrato em Londres sofreu uma ligeira queda de £7 para fechar em £1688. Os volumes negociados somaram 23.317 contratos em Londres e cerca de 41.000 em Nova Iorque. Os preços no mercado do produtor da Bahia mantiveram-se em R$90,00-–93,00/arroba. – See more at: http://www.mercadodocacau.com/analise/23610/comentario-do-mercado—04-de-novembro-de-2013.html#sthash.nkFAQoY9.dpuf
Câmara poderá instalar CPI do Terrorismo Biológico do Cacau
Caros, bom dia!
Vejam as principais notícias da cacauicultura desta quarta-feira, 30 no mercadodocacau.com, entre elas está o resultado da Audiência Pública realizada na Câmara dos Deputados.
Projeto da Indicação Geográfica do Cacau Sul da Bahia recebe visita do INPI
Instituto Cabruca promove reuniões sobre delimitação da área geográfica, regimento interno e estatuto
Instituto Cabruca promove reuniões sobre delimitação da área geográfica, regimento interno e estatuto
Nos dias 12 e 13 de setembro o Instituto Cabruca (IC) recebeu a visita de Raul Bittencourt Pedreira, Técnico do Instituto Nacional de Propriedade Industrial, para dar suporte ao Comitê Gestor na construção do regimento interno, estatuto e delimitação da área para reconhecimento da Indicação Geográfica do Cacau Sul da Bahia. As reuniões aconteceram no IF Baiano- Campus Uruçuca e na sede do próprio instituto, respectivamente.
A delimitação geográfica da área foi o tema discutido no dia 12 de setembro com o objetivo de orientar a seleção da área histórica de produção de cacau na região Sul da Bahia, considerando o levantamento histórico-cultural e os fatores naturais. Para tanto, estiveram presentes Raul B. Pedreira, Técnico do INPI, Euro de Oliveira Araújo, Diretor do IF Baiano, Profª Keyla Viana do Curso de Agrimensura IF Baiano, Antônio Fontes, representante da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), Prof. Durval Libânio, Coordenador do Projeto, e Elvio Menezes, Secretário Executivo do Comitê Gestor IG Cacau Sul da Bahia.
No dia 13 de setembro, a reunião foi para debater sobre o regulamento de uso e o regimento interno, ou seja, as regras que todos os produtores, localizados na área delimitada deverão seguir para a manutenção da IG. Além do técnico do INPI, participaram: Elvio Menezes, Adriana Reis, Consultora do IC, Cláudio Lyrio, Coordenador do projeto e Nadine Dantas, bolsista do mesmo.
“Através deste projeto o Instituto Cabruca ajudará na reorganização e maior interatividade entre os produtores locais, tanto no sentido da troca de experiências e melhorias contínuas a partir dos seus erros e acertos, quanto na rastreabilidade e padronização dos processos, gerando um produto final com maior valor agregado” afirma Elvio Menezes, Secretário Executivo do Comitê Gestor IG Cacau Sul da Bahia.
A visita do técnico do INPI faz parte do projeto da Indicação Geográfica do Cacau Sul da Bahia que visa proteger o cacau da região, sua origem, história e cultura, associados a um produto cultivado sob as árvores da Mata Atlântica, ou seja, num método que busca conservar o meio ambiente.
Ceplac comemora o Dia da Árvore
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O Dia da Árvore na Ceplac contará com a participação da Orquestra Sinfônica de Itabuna e Ibirapitanga e com representação dos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia. Também haverá apresentação de roda de capoeira e de artistas locais, como Fernando Caldas (músico e compositor), Larissa Profeta (atriz) e Robério Pacheco (músico e compositor).
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Estão previstas ainda as presenças de autoridades políticas como Dinalva Melo, (secretária da Educação de Itabuna), Lanns Almeida (secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Itabuna) e Roberto José (presidente da FICC).
O engenheiro florestal Dan Erico Petit Lobão proferirá palestra sobre Conservação Produtiva com enfoque no sistema agrossilvicultural caca-cabruca. Será exibido também um documentário sobre a conservação produtiva, produzido por Raquel Rocha. Ao final da programação, será realizado um plantio solene de árvores representativas da mata atlântica.
Ceplac debate Plano ABC-Bahia na perspectiva da Conservação Produtiva
O Programa ABC – Bahia prevê, no Plano Safra 2013-14, linha de crédito de R$ 205 milhões, disponibilizada pelo BNDES, que será operada pelo BB e BN e garantirá o financiamento de diversas atividades que garantam uma agricultura sustentável no estado. “No sul da Bahia, o cacau cabruca ou o cultivado em sistema agroflorestal com seringa, se encaixam perfeitamente nos requisitos do Plano ABC, o que nos permite almejar que o principal projeto da Ceplac-Bahia, hoje, o Conservação Produtiva, já poderá contar em breve com seu braço financeiro”, afirma o superintendente regional da Ceplac, Juvenal Maynart.
O assessor da Secretaria Estadual da Agricultura, Henrique Heitor de Paula, coordenador do programa ABC-Bahia, afirma que a região cacaueira do sul da Bahia foi escolhida para o lançamento desse programa justamente porque já pratica, historicamente, uma agricultura sustentável, de baixíssima emissão de carbono. “O cacau cabruca é o maior exemplo dessa produção com baixa emissão de carbono. É uma tecnologia que não agride a natureza e produz em harmonia total com o meio ambiente”.
As tecnologias preconizadas pelo Programa ABC se caracterizam pela baixa emissão de carbono na atmosfera, mas os objetivos se estendem também ao aumento de renda do produtor e à adequação ou regularização das áreas de reserva legal das propriedades.
Na Bahia, o programa vai financiar ações de recuperação de pastagens degradadas, de plantio direto na palha (aproveitando palha da cultura anterior-grãos), tratamento de dejetos animais, fixação biolágica de nitrogênio no solo, incentivo a florestas plantadas (produção de madeira, celulose, papel, carvão vegetal e borracha), integração lavoura, pecuária, floresta (IPL) e sistemas agroflorestais (cacau-cabruca ou cacau em consórcio com seringa etc).
Acesso
De acordo com as metas estabelecidas para o programa, até 2020 devem recuperadas um milhão de hectares de pastagens degradadas; estímulo ao plantio direto na palha em 400 mil hectares; ampliação e regionalização das ações de intgração lavoura, pecuária e foresta, considerando os diferentes biomas da Bahia; introdução de espécies fixadoras de nitrogênio em sistemas agrícolas e agroflorestais em diversos biomas do estado; estímulo à formação de florestas produtivas e de preservação em 600 mil hectares; e amplação do uso de tecnologias para tratamento de 10 mil metros cúbicos de dejetos animais.
As linhas tecnológicas demandarão capacitação de de técnicos e produtores, transferência de tecnologia, pesquisa, implantação de áreas demonstrativas, linhas de crédito específicas para fomento à produção sustentável e produção de mudas florestais.
O produtor que quiser acessar o programa deverá apresentar um projeto ao banco, elaborado por técnico habilitado. “Não é um projeto burocrático, requer cinco ou seis planilhas. O financiamento também é facilitado, com juros de 5% ao ano, menor, portanto, que a previsão de inflação para esse ano, com carência de oito anos e prazo de 15 anos para quitação”, afirma o coordenador Henrique Heitor de Paula.
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Jornalista da Sueba – Superintendência da Ceplac na Bahia
Domingos Matos
Fotos: Águido Ferreira
Assessoria de Comunicação da Ceplac