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:: ‘Falaê’

Maria Regina Canhos Vicentin em: O fim do casamento

De uns tempos para cá a igreja católica vem dando especial atenção aos casais em segunda união. O número de separações cresceu muito, evidenciando que as pessoas encontram dificuldade em manter um relacionamento que perdure no tempo. As causas para isso são inúmeras, e acho complicado julgar quem quer que seja; tendo em vista que somente os envolvidos conseguem avaliar exatamente como se sentem em relação à situação conjugal, de que forma são tratados, e o quanto isso contribui para o crescimento mútuo ou para o empobrecimento da autoestima, surgimento da depressão ou outros transtornos de ordem psicológica e emocional.

A cada fase do relacionamento afetivo temos desafios a enfrentar. Quando se é jovem, talvez uma das coisas mais difíceis seja romper os laços com a família anterior e sua influência, assumindo a vida de casados: “o homem deixa pai e mãe e se une à sua mulher” (Gn 2, 24a). As primeiras adaptações são dolorosas porque cada qual tem o seu costume; foram criados em famílias diferentes, com prioridades diversas. Passam a assumir muitas responsabilidades que aumentam cada vez mais, principalmente após o nascimento dos filhos. Vai se delineando a forma como o casal preferencialmente se relaciona. Alguns “entre tapas e beijos”, outros “cedendo sempre”, muitos “abrindo mão de seus gostos e desejos”. Aquele amor, aquela paixão inicial, vai dando lugar à acomodação. Passamos para outra fase do relacionamento.

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Maria Regina Canhos Vicentin em: A violência e a omissão

Vivo um momento de dor. Dor moral. Dor que surge da perplexidade diante dos rumos que a humanidade vem tomando. Grassa a violência e o desrespeito por toda à parte. É morte aqui, lá e em todo o lugar. Vive-se em clima de terror e medo. Nunca se sabe quem vai ser a próxima vítima de mãos impiedosas e intolerantes. Procuro meditar sobre as teorias psicológicas e suas explicações para certas atitudes humanas. Percebo, lamentavelmente, que a prática é muito diferente da teoria. Ela a submete com tal facilidade que surpreende até mesmo os teóricos que a criaram. Reformulações vão sendo feitas, no intuito de abarcar as modificações sempre crescentes; possibilidades infinitas como a singularidade humana.

Nesta era individualista que atravessamos poucos se importam em assegurar ao outro condições mínimas para se desenvolver com saúde e dignidade. A maioria preocupa-se somente consigo mesmo. A violência tem chocado porque assume proporções assustadoras e, por incrível que pareça, isso tem sido necessário para atingir uma série de corações endurecidos por tanto egocentrismo. E há quem diga: matou tem que matar! É por isso que vamos prosseguindo assim, de forma cada vez mais violenta. Não existe compaixão pelo próximo. Não existe amor! Milhares de crianças morrem de fome ao nosso lado. Milhares de pessoas precisam de uma oportunidade, um trabalho, uma chance na vida. Quantas vezes cerramos nossos ouvidos diante de apelos aflitos? Fechamos nossas mãos, nossos olhos e, por que não dizer, nossas carteiras diante da carência alheia? Preocupa-nos nossa própria mesa e a fartura que pode abrigar. Nem todos são tão pobres a ponto de nada terem para dividir. Muitos há que necessitam somente de uma palavra de encorajamento, mas alguém tem que dizê-la.

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Archimedes Marques em: A SAUDADE QUE FICA DO CAIPIRA DE POÇO REDONDO

Você deixou tudo a tua cara
Só pra deixar tudo
Com cara de saudade.
(Alice Ruiz)

O que chamamos de morte e que na verdade é apenas o desencarne, o fim da vida terrena, é um caminho inevitável. Temos todos, um dia ou outro, hoje ou amanhã, próximo ou mais demorado, de uma forma ou de outra, que viver isso. Não porque é uma fatalidade do destino, mas porque faz parte da vida desde que a nossa vida se faz vida. Mas o que sempre esperamos, torcemos e pedimos ao Criador é que os bons, aquelas pessoas ILUMINADAS que só fazem o bem ao seu semelhante durem mais tempo, sobrevivendo aos maus.

Assim cada um de nós vive, mesmo se de maneira dolorosa igual, de um jeito diferente as diferentes perdas pelas quais temos que atravessar, embora saibamos muito bem que dessas perdas ficam os seus exemplos, positivos ou negativos.

E mesmo quando o tempo consegue aplacar essa dor, estancar esse dissabor, sempre fica dentro da gente aquele sentimento indecifrável de vazio junto com a saudade, sensações que perduram até chegar a nossa hora, então passando tais sentimentos para os nossos amigos que também chorarão por nós, caso mereçamos, e assim sucessivamente. É a vida daqueles que sobrevivem a vida dos seus amigos, dos seus entes queridos.

Absoluta certeza tenho que não somente eu sinto essas sensações com a perda do amigo ALCINO ALVES COSTA, mas também centenas de outras pessoas, pois o CAIPIRA DE POÇO REDONDO (como ele próprio carinhosamente gostava de ser chamado)  sem dúvida alguma foi um homem ILUMINADO que bem soube iluminar a todos que o cercavam, uma pessoa abençoada por Deus que irradiava e continuará na saudade irradiando luz, irradiando alegria, irradiando paz, irradiando harmonia, também irradiando determinação, irradiando a coragem do bravo sertanejo. Alcino é desses abençoados amigos que para sempre ficam guardados “debaixo de sete chaves”, pois além de tudo ele abençoava os seus amigos com a sua áurea desprovida de qualquer maldade. As diversas homenagens e eloquentes mensagens de despedidas desprendidas por seus amigos no cortejo funeral ocorrido no seu querido Poço Redondo são inequívocas provas de tudo isso que falei. Um amigo que bem soube plantar, regar e colher uma grande legião de amigos.

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Maria Regina Canhos Vicentin em: Quem tem medo da morte?

Outro dia estava lendo um artigo do Gabriel Perissé e ele dizia que a gente costuma conviver muito bem com a morte… dos outros, lógico; pois, quando se trata da própria morte quase todos ficam amedrontados. A morte é um mistério. E, sendo mistério, por si só apavora. Quem gosta de viver costuma evitar o assunto morte. As funerárias sabem bem disso, pois tiveram que associar aos seus planos alguns convênios e os serviços de outros profissionais, sem os quais certamente ficaria muito mais difícil comercializar um plano funerário. Quase ninguém quer saber de morrer e pensar em comprar o caixão antecipadamente parece atrair maus fluidos, não é mesmo? Claro que isso é crendice, mas a gente costuma se incomodar um pouco.

Tive uma professora de direito sucessório que dizia: – “Pessoal, vocês não imaginam o medo que as pessoas têm de fazer o inventário em vida. Pensam que estão chamando a morte”. E, às vezes, o inventário demora tanto para ser concluído que, mesmo os herdeiros, só recebem depois de muitos anos. Alguns morrem antes.

Quando pensamos na morte nos sentimos desprotegidos, principalmente porque, quando mortos, ficamos livres deste corpo que temos hoje. Sabemos pela ciência e pela observação que ele se decompõe, e resta muito pouco para contar a nossa história depois que os “bichinhos” resolvem nos atacar. É nessas horas que a gente percebe como o belo é efêmero mesmo. E não só o belo, mas igualmente, nossas posses e tudo o que acumulamos de material aqui na Terra. Os faraós eram sepultados com os seus pertences, pois acreditavam que as pessoas valiam pelo que possuíam. Hoje sabemos que isso não passa de ficção, e que os bens se deterioram da mesma forma que o nosso corpo físico. E agora, hein?!

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Guerras e guerras

* por Tom Coelho

“Combater a si próprio é a mais dura das guerras, vencer a si próprio é a mais bela das vitórias.” (Friedrich von Logau)

Desde pequeno acostumei-me com a guerra.

Primeiro foi uma guerra para sair do conforto do ventre de minha mãe, onde eu tinha alimento e segurança, num dia que chamaram de parto e depois deram o nome, talvez só para me tapear, de aniversário.

Depois veio uma guerra particular bem interessante que consistia em ficar em pé e aprender a andar.

Lá pelos quatro anos de idade fui apresentado a um verdadeiro arsenal de guerra, formado por bisnagas de plástico, confetes e serpentinas, durante uma festa que atendia pelo nome de Carnaval. Eram guerras bem animadas!

Anos depois, viriam as guerras que guardo com mais carinho na memória. A guerra de almofadas que começava na sala e terminava como guerra de travesseiros no quarto. Foi uma época de desenvolvimento de táticas de guerrilha. Eu me entrincheirava atrás do sofá e espalhava sapatos e chinelos-mina pela sala e corredores.

Trocar a TV, o videogame e as brincadeiras com os colegas pelas tarefas escolares eram uma guerra e tanto. O mesmo para arrumar o quarto, tomar banho e ir dormir cedo.

Então veio uma série de outras guerras. Guerra para ser aceito pelo time de basquete do clube, mesmo sendo baixinho. Guerra para tirar boas notas e se destacar na escola. Guerra para entender as transformações que os hormônios provocavam no corpo. Guerra para criar coragem e convidar aquela garotinha para sair…

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Marli Gonçalves em: Quanto mais a gente reza…

…mais assombração aparece! Bem, claro que já ouviu essa expressão. Certamente já a usou também. Só que nesses dias esse terror combina com Halloween, Dia de Todos os Santos, Dia dos Mortos. Brincadeiras ou travessuras?

É impressionante: não param de acontecer coisas esquisitas, como eleição de postes, busca de jornalistas para ser apontados como culpados, como se culpados fossem eles pela condenação de certas pessoas, policiais e bandidos em guerra de bang-bang total nas ruas, justiçando sem lei, administradores incompetentes que preferem negar os fatos a resolvê-los; brigas de facções de todos os tipos, cores, armamentos e tamanhos. A sequência de três dias desta semana combinará com esse clima de apagão geral.

No dia 31 de outubro, Halloween, a gente se veste de bruxa ou bruxo, feiticeiro com caldeirão, põe máscaras, e acende a lanterna de vela dentro da abóbora com cara (o Jack)- até porque é capaz de precisar mesmo. A luz pode apagar geral, como anda ocorrendo nas nossas barbas, bigodes, eriçando nossos pelos como os gatos pretos de olhos amarelos das histórias de terror.

Dados certos resultados e encaminhamentos políticos esperados vamos soltar morcegos nos castelos assombrados. Vamos ouvir uivos e correntes arrastando. Lamentos pelo que deveria ter sido feito e não foi – daí a derrota. Talvez a gente precise usar a vassoura para enxotar gente chata – aliás, a origem da expressão que “quanto mais a gente reza, mais assombração aparece” – ou para voar para bem longe.

Com o fim do período eleitoral, deve acabar a impressionante e verdadeira saga do saco de bondades a que assistimos nos últimos tempos, batendo nas portas, tocando a campainha e fugindo, juros baixos, isenção de IPI, promessas de contas de luz mais baratas, e de crédito ou empréstimos – parece tão fácil na propaganda, sopa no mel, tirar pirulito da criança. Só que se não tem almoço de graça, lembre que eles só adoçam nossas bocas quando querem alguma coisa em troca.

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Maria Regina Canhos Vicentin em: “Ano da Fé”

Li com interesse a Carta Apostólica “Porta Fidei” do Sumo Pontífice Bento XVI, com a qual proclama o “Ano da Fé”, que teve início em 11 de outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II e comemoração dos vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, e terminará em 24 de novembro de 2013, na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo. Nela, o Papa nos lembra “a necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro com Cristo”. Ele reconhece a “profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas”, e nos orienta a “readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus” e do “Pão da Vida”, referindo-se à Eucaristia.

Bento XVI expressou sua concordância com Paulo VI no sentido de que os “conteúdos essenciais, que há séculos constituem o patrimônio de todos os crentes, necessitam de ser confirmados, compreendidos e aprofundados de maneira sempre nova para se dar testemunho coerente deles em condições históricas diversas das do passado”. Segundo o Sumo Pontífice, “a renovação da Igreja realiza-se também através do testemunho prestado pela vida dos crentes”, que “são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou”.

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Legião da Boa Vontade (LBV)

Autismo e desafios da inclusão

por Paiva Netto

Paiva Netto

Paiva Netto

Para ampliar a conscientização de todos, alguns temas devem estar sempre em pauta. Um deles é o autismo, que atinge mais de dois milhões de brasileiros, conforme dados da Organização das Nações Unidas (ONU).

O diagnóstico precoce pode fazer enorme diferença no desenvolvimento do indivíduo. Este, ainda que seja portador de limitação física ou psíquica, possui a extraordinária capacidade para se adaptar e alcançar importantes objetivos de vida. O mundo está repleto de exemplos. O que falta às vezes é o devido investimento no Capital de Deus, ou seja, na própria criatura humana.

SINTOMAS E CUIDADOS

Alguns autistas apresentam determinadas habilidades que superam as da média da população. “Eles têm bastante facilidade para números, decorar, resolver expressões matemáticas e para várias questões diferenciadas da vida. Mas não conseguem dar funcionalidade a isso”, explica a assistente social Simone Bruschi.

Um ponto que prejudica o acompanhamento especializado do autista é, num primeiro momento, a negação do problema, situação frequente no seio familiar.  Simone, integrante da Associação Brasileira de Assistência e Desenvolvimento Social (Abads), em entrevista ao programa “Sociedade Solidária”, da Boa Vontade TV (canal 23 da SKY), comenta: “Quando falamos do autismo, abordamos algo que não se pode identificar por exame de sangue, eletroencefalograma, tomografia. E o diagnóstico é muito difícil de ser aceito pela família. Existe a avaliação clínica — que é muito rica —, porém, os familiares sempre questionam: ‘Ah, não. Acho que pode ser algo diferente’”.

Nesses casos, de acordo com Simone, devem-se buscar outros profissionais, inclusive para que também eles se envolvam na vida dessa família, dessa criança ou desse adolescente.

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Marli Gonçalves em: O lado que o vento sopra

Levo à boca, dou uma molhadinha no dedo indicador, boto para cima e giro, imitando quem faz isso para ver de qual lado o vento vem, para onde vai. Sempre achei legal esse gesto, que bem que podia também ajudar a gente a decidir a vida. Mostrar a visão do futuro. Mas se eu não sei nem bem para o que serve saber a direção do vento…

O lado que o vento leva. O lado que leva o vento. O lado que o vento bate. A mudança do vento. Do lado. E de direção. É tudo tão rápido que, se bobear, vem o vento e leva o dedo. Sempre fiquei admirada de ver a cara concreta que as pessoas fazem para demonstrar a sabedoria e vivência, e como conseguem tentar prever coisas imprevisíveis, tanto quanto o vento, e com um invejável ar de segurança. O engraçado da coisa é que os únicos que vi mesmo acertarem em cheio previsões foram os caiçaras, que até para a sua própria sobrevivência não podem se dar ao luxo de errar: se dizem que a maré vai subir, que é Noroeste, que o tempo vai virar, se vai ou não dar peixe, escute.

Fora isso, furo n’água. Tô vendo isso nas eleições, no país. Quem achou que levaria ficou chupando o dedo, e sem depois colocá-lo para cima. Ao contrário. Não há nada nem local que seja seguro, casa de palha, madeira ou tijolos; Lobo mau espreita. Na política, na economia, no comportamento, na religião. Sinto frio na nuca.

Olhe para cima, e as nuvens vão criando desenhos diversos; quando você vê uma forma, já é outra, e às vezes nem a nuvem está mais lá. Levada pelo vento, unida a outras. Tudo rápido, rápido, cada vez mais rápido. Não há programação que resista, planos que possam ser completados, momentos de calmaria, confiança de que pescaremos algo para trazer para as nossas famílias, alimentar nossas fomes de tudo.

Para onde vamos? Qual força estourará as bolhas que se formam? Para que lado as hélices do moinho girarão? Tocarão nossas velas, impulsionando nossos movimentos, eletrificando cercas, iluminando o mundo? Ou o vento contra, que cria a resistência, é o caminho que deveremos tomar, libertários e teimosos? Veja como a biruta é bonita quando ereta, “flamulante”, forma que inventei agora, misturando flâmula com movimento. E como tudo parece tão calmo quando ela está imóvel, como se o tempo estivesse parado. Mas aí tudo se congela, como final de capítulo de novela.

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Maria Regina Canhos Vicentin em: Sobrevivendo à separação

É inegável que a separação traz inúmeras perdas tanto aos cônjuges quanto aos filhos do casal. Mesmo que o ambiente doméstico seja tumultuado e recheado de discussões e desentendimentos, é o lar a que todos estão acostumados há um bom tempo. O conhecido, embora muitas vezes desconfortável e desagradável, ainda é aceito com mais facilidade do que o desconhecido, fonte de incertezas e riscos. Na visão dos filhos, quase sempre o melhor é acordar e constatar que os pais continuam juntos, apesar dos pesares. Nós sabemos, entretanto, que nem sempre acontece assim.

Por uma série de motivos, grande parte dos casais se separa. A guarda compartilhada, mesmo apontada como a alternativa mais saudável diante da separação, apresenta uma série de entraves práticos, oriundos da dificuldade do casal em se relacionar satisfatoriamente após a separação. Assim, embora alguns pais consigam obter a guarda judicial dos filhos, na maioria das vezes, ela é concedida às mães, que, por serem predominantemente emotivas e românticas, arcam ainda com a ruína de um sonho e a frustração de ter um lar desfeito.

Sobreviver à separação com dignidade, evitando a autocomiseração ou uma depressão profunda, não é tarefa fácil. Além da perda material, afetiva e da cobrança dos filhos, as inúmeras responsabilidades, antes divididas, passam a ser exercidas praticamente por apenas um dos cônjuges; normalmente, pelo que detém a guarda. O que fazer diante desse desafio, para não sucumbir frente às pressões do dia a dia?

Primeiramente, faça um planejamento adequado das despesas e do tempo gasto no cuidado com os filhos, as duas coisas mais importantes de início para que você não venha a se desestruturar. Comprometa-se com essas prioridades a ponto de conseguir manter seu equilíbrio através delas, não exagerando os problemas, mas buscando soluções. Procure aceitar suas dificuldades sem ressentimentos, entendendo que problemas fazem parte da vida de qualquer pessoa. Estabeleça um diálogo franco e aberto com seus filhos, incentivando-os a falar sobre o que sentem e dividindo com eles a perspectiva de bons momentos futuros.

Troque ideias com profissionais ou pessoas que já passaram por essa experiência, a fim de assimilar o que de melhor eles têm a lhe ensinar. Reserve um tempo a sós para ponderar acerca das oportunidades de crescimento que a vida tem lhe proporcionado, mantendo sempre uma atitude positiva diante dos novos desafios. Fazendo assim, você enfrentará as dificuldades de cabeça erguida, sem a necessidade de responsabilizar alguém pela separação e evitará que seus filhos se sintam culpados. Com o passar do tempo e alcançando maior amadurecimento poderá, até mesmo, realizar uma nova escolha.

 Maria Regina Canhos Vicentin (e.mail: contato@mariaregina.com.br) é escritora.

Legião da Boa Vontade (LBV)

Ecumenismo mundial

por Paiva Netto

Paiva Netto

Paiva Netto

Apontado pela Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF) como “referência no ecumenismo mundial”, o Templo da Boa Vontade completa 23 anos em 21 de outubro. No sábado, dia 20, a partir das 17 horas, comandarei a sessão solene das festividades. O evento será transmitido pela Boa Vontade TV (canal 23 da SKY) e por toda a Super RBV de Comunicação (TV, rádio e internet).

Sou grato aos milhares de peregrinos e simpatizantes que estão mandando suas mensagens. Eis algumas delas:

“No que concerne à ação para a Paz e para a educação da nova geração, em especial a do século 21, em seu meio, o trabalho do TBV representa um exemplo a ser seguido por todos. Caros amigos, com meus votos de sucesso, eu os felicito por ocasião do 23º aniversário do TBV” (Bardhyl Selimi, esperantista e professor universitário na Albânia).

“A presidência da Sociedade Alemã Internacional Esperantista de Ulm parabeniza o valoroso trabalho de vocês e deseja que a ação no Templo da Boa Vontade seja frutífera. Com saudações coidealísticas da Alemanha!” (Michael J. Scherm, professor).

“Com prazer, envio minhas felicitações por ocasião do 23º aniversário do Templo da Boa Vontade. Viva a ação dos que batalham pela Paz!” (Prof. dr. Hans Michael Maitzen, astrônomo, presidente honorário da Federação Austríaca de Esperanto e representante da Associação Universal de Esperanto na sede da ONU em Viena, Áustria).

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Marli Gonçalves em: Jornalista, sim. Querem encarar?

Epa, epa, que não estamos gostando nadica de nada desses arroubos juvenis que estão acometendo os líderes petistas agora condenados pelos magistrados da mais Alta Corte de um país; por um acaso, o nosso país. Vamos discutir quem é “urubu”, “torturador”, ou se “jornalista bom é jornalista morto”?

Antes, até para saber onde estamos pisando de verdade, os riscos que corremos, precisaria fazer uma pergunta a esses líderes petistas que um dia respeitamos – eu respeitei – mas que jogam sem dó suas próprias histórias no lixo, alterados, com seus olhos cheios de sangue e ódio: como é que vocês pretendem reagir? Como vão fazer cumprir a ordem dada pelo subchefe Zé Dirceu, o número 2? Vão continuar pagando alguns outros jornalistas treinados para mandar, jogá-los uns contra os outros, até que realmente ocorra um confronto pessoal? E quanto à Justiça? Como é que se “reage” à maior instância da democracia? Podemos saber?

Dito isso, sou da paz. Não tenho lado, que esse tempo já foi. Só tenho questões, muitas. Mania de jornalista, entende?

Assim, antes que amigos ainda ligados ao PT – sim, os tenho – reajam, abro logo outro flanco, o mais rápido possível. Para dar um cascudo também no tal coronel tucano que andou tentando intimidar um repórter da Folha, pelo que consta. Aproveito para perguntar ao governador Alckmin qual teria sido o “crime” presenciado pelo atual secretário de Segurança, que é mantido no posto acima de tudo e de todos? Como assim processar o Fabio Pannunzio pela emissão de opiniões dele, no blog dele, pessoal, sem patrão, coisa de horas vagas?

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