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:: ‘Falaê’

Coluna Carlos Brickmann / “Nhô ruim e nhô pió”

O prefeito paulistano Gilberto Kassab, que o PT só não chamou de santo, se comprometeu a proteger as informações sobre o Imposto sobre Serviços pago pela empresa do ministro Palocci – pelo ISS, seria possível calcular o faturamento da dita cuja. O ex-governador José Serra, que o PT só não chamou de bonito, já disse que não vai criticar um ministro só porque seu patrimônio cresceu. O senador Aécio Neves, que até já se aliou ao PT, mas deve ser candidato à Presidência da República contra os petistas, está numa doçura de derrubar diabético.

Goste-se ou não de Kassab, Serra e Aécio, burros é que não são. Analisaram o caso e chegaram à conclusão de que piores do que Palocci são os adversários de dentro do PT que se dedicam a derrubá-lo. Palocci é simpático, divertido, mas isso não seduziria um mal-humorado de carteirinha como Serra. Se os adversários amaciam com Palocci é porque sabem quem está contra ele.

Palocci é um importante quadro partidário do PT, mas tem limitações. Age nas fronteiras traçadas pelo ex-presidente Lula e pela presidente Dilma. Além disso, por mais que se fortaleça, tem uma tremenda capacidade de se meter em encrencas que bloqueiam voos mais altos. Já seus inimigos internos, não. Querem envolver o Governo, enquadrar a presidente, transformar o ex-presidente num símbolo decorativo, não mais que isso, e tratar os adversários a pão e água – sendo que os adversários, se forem prudentes, só tomarão a água depois de analisá-la.

Pode ser a Escolha de Sofia, mas se é ruim com Palocci é pior sem ele.

Gatinhos ronronantes

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Marli Gonçalves em: Homens são assim; mulheres são assadas

Nada de planetas. Homens de Marte, mulheres de Vênus, essas coisas. Nem vem também com o simplista Irmão Sol, Irmã Lua. Quero saber é se você viu como os homens podem se estrumbicar gostoso nas mãos de uma mulher.

Tenho um amigo que vive me dizendo que os homens não querem nem saber se a mulher é isso, aquilo, se está gorda, tem celulite, pneuzinho. Homem quer é rodar, mesmo com pneu furado. Toda vez que reclamo de algum defeito que encontro em mim, ele repete. “Quem repara nessas coisas é mulher!” Esta semana ouvi mais uma frase lapidar: “Uai, tem gente que parece que não pode mais ver uma mulher feia na frente, que fica um troço impossível”.

Começo a achar que ele tem razão ao ver a foto de Mildred Baena, pivô fora do padrão da separação, depois de 25 anos de casados, de Arnold Schwarzenegger e a bela Maria Shriver. Realmente. O grandalhão bonitão ainda teve um filho, hoje com dez anos, o que parece mostrar que a relação foi continuada; não foi um acidente, e nem ele pode falar que no dia estava bêbado ou sem óculos. Aí, se pensei assim, parei ainda para pensar qual foi a reação da esposa dele, que é uma Kennedy chiquérrima, e em como deve ter sido essa conversa de fim de relacionamento com o Exterminador. “Não tinha coisa melhor?” – tenho certeza de que ela deve ter perguntado. E depois de bater a porta foi procurar o melhor advogado que podia para tratar da separação, ou melhor, do escalpo que fará.

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Maria Regina Canhos Vicentin em: Abaixo o Kit Gay

Causa-me preocupação aquilo que venho acompanhando através dos meios de comunicação em relação ao PLC 122/2006 e projeto escola sem homofobia, vulgo, kit gay. Não compreendo aonde essas pessoas desejam chegar. O objetivo é orientar e prevenir quanto à prática de condutas homofóbicas ou estimulá-las ainda mais? Se existe tanta intolerância neste nosso país, isso se deve a uma falha educacional ou afetiva?

Centenas de pais não estão preparados para o exercício da parentalidade. Têm filhos, porém nem sempre conseguem amá-los incondicionalmente. Exceções existem, mas inúmeros homossexuais assim o são, porque não foram acolhidos no seio de sua própria família. Os pais desejam uma menina e vem um menino. Quantos desses meninos são criados como meninas? Usam vestidinhos, tiaras, maquiagem… Os pais desejam um menino e vem uma menina. Quantas dessas meninas são criadas como meninos? Quantas se esforçam para mascarar sua feminilidade através de posturas masculinas visando à aprovação parental? Talvez nem todos saibam, mas eu sei – esses casos são muitos!

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Irmã Dulce, é festa no céu, na terra e na Bahia

* Maria Jerusa

A alegria invade o coração do povo baiano. A arquidiocese de Salvador se prepara para a beatificação, no próximo domingo, dia 22, daquela que deverá ser a primeira santa baiana: irmã Dulce. Obediente, perseverante, hospitaleira, caridosa, amável. Santa! A sua beatificação é um presente para a Igreja Católica, em particular para os católicos baianos, uma vez que implica no fortalecimento da fé cristã católica na Bahia e, principalmente, na edificação daqueles que buscam viver na santidade.

Irmã Dulce deixou um legado de valores éticos, morais e religiosos a serem seguidos. Foi uma desbravadora, enfrentou chuva e sol para fazer valer a sua fé nAquele que tudo pode: Jesus Cristo.

E foi essa fé que a impulsionou. O seu SIM foi um sim de entrega total, doando sua vida pela causa dos pobres. Dócil ao chamado de Deus, não hesitou, não desanimou quando decidiu cuidar dos pobres e doentes, ainda criança, pois tinha apenas 13 anos quando sua vocação se revelou. Uma vocação de menina que soube ouvir o chamado de Deus.

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Coluna Carlos Brickmann / “Palocci, desprendido e patriota”

O caro leitor não deve imaginar que um repórter tenha acordado de manhã com a idéia de investigar o patrimônio do chefe da Casa Civil, Antônio Palocci. Digamos que é mais provável que alguma alma caridosa lhe tenha soprado a informação. A questão, portanto, não é apenas descobrir como é que o patrimônio de Sua Excelência teve tão substancial aumento; é também saber quem se beneficia com a publicação da notícia e o enfraquecimento de um ministro forte.

Da oposição, certamente, a notícia não partiu: quem não existe não distribui informação. Uma boa possibilidade é que tenha sido gente do Governo: gente que, embora com cargos pomposos e, imagina a opinião pública, de primeiro escalão, não consegue furar o cerco de Palocci e chegar à presidente da República. No PT e no Ministério, há inúmeros dignitários que têm todos os motivos para torpedear o primeiro-ministro – desculpe, o chefe da Casa Civil. Outra boa possibilidade são os aliados insatisfeitos: políticos que se aliaram ao PT pensando em bons cargos, daqueles que dão emprego e distribuem verbas, e acabaram esquentando os sofás das salas de espera, muito longe das tetas prometidas.

Dá para fazer uma bela lista de nomes ilustres, não é?

E não seria possível encerrar esta nota sem um elogio sincero ao ministro Antônio Palocci, um homem desambicioso e que só pensa no bem-estar da Pátria. Não é auspicioso saber que um político é capaz de trocar uma empresa de consultoria tão bem sucedida e lucrativa pelo trabalho mal-remunerado de ministro?

Fim de caso
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Coluna Carlos Brickmann / O País dos Bolsonaros”

O deputado Jair Bolsonaro, o próprio, do PP fluminense, usa verba pública para imprimir panfletos contra as garantias dos direitos dos homossexuais. Bolsonaro foi eleito para manifestar sua opinião, é inviolável no exercício do seu mandato, concordemos ou não com o que diz. Mas com dinheiro público?

O humorista Danilo Bolsonaro Gentili não usou dinheiro público nem é contra os gays. Mas usou a exposição que teve por uso de uma concessão pública para fazer piadas no Twitter com as vítimas do nazismo. Qual o motivo para vilipendiar os mortos em campos de concentração? Simples: entre os 55 mil habitantes do bairro planejado de Higienópolis, em São Paulo, 3.500 se manifestaram contra a construção de uma estação do Metrô. Uma pessoa disse que o Metrô traria ao bairro pessoas com as quais não gostaria de conviver. Daí a conclusão de que o bairro inteiro era contra pobres. Como em Higienópolis há muitos judeus (e muitos árabes, muitos japoneses, muitos italianos), Danilo Bolsonaro Gentili resolveu fazer piada sobre as mortes em campos de concentração.

Bolsonaro e Danilo Bolsonaro Gentili não estão sós: aproveitando o espaço oferecido por bolsonaros de bolso, colunistas que lavam as mãos, alguns bolsonaros saíram do armário louvando Hitler e o nazismo – isso quando gangues neonazistas de São Paulo atacam nas ruas homossexuais e nordestinos.

Não é hora de ficar quieto. Para Bolsonaro, Comissão de Ética. Para os demais bolsonaros, o artigo 20 da Lei 7.716, que pune racismo com prisão e multa.

O Bolsonarão

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Marli Gonçalves em: Tolos, bobos, sujos, malvados e feios.

Não estamos, pelo menos que eu saiba, produzindo nenhum filme de bang-bang. Nem de luta livre nas ruas. Ou estamos? Mas falta pouco. A realidade é que se fôssemos documentar direito os tempos que vivemos neste país estaria decretado o fim dos grandes roteiristas de cinema. Inclusive nas categorias de comédia e animação. Ninguém conseguiria chegar nem perto de criar personagens tão patéticos e maledicentes como os que surgem aos borbotões sabe-se lá de que buraco

 

Tem Pateta? Tem, sim, senhor. Tem Avatar? Claro! Inclusive com seres pálidos e ruralistas em choques com verdinhos. Tem “Explosões”? Todos os dias, na periferia, com explosivos de última geração, TNT do bom, de dar inveja a qualquer Missão Impossível. Voa dinheiro para todos os lados, em fugas melhores do que a de Fuga do Planeta dos Macacos. Até na comédia estamos acelerados na produção, mas infelizmente apenas de imbecis que fazem graça para aparecer e depois ficam por aí, com cara de tacho.

Vamos passar os fotogramas rapidamente. Gravando! Moleques da tevê aparecem – um praticamente diz que estupro deveria ser pedido pelas mulheres feias, que agradeceriam; o outro faz uma lambança, se metendo em uma até então divertida discussão, apenas para demonstrar o preconceito religioso e contra os idosos (é, ele também ofendeu os velhos, além dos judeus). Troca de papéis: deveriam estar nos fazendo rir; mas nos fazem é chorar. O título de um destes filmes foi “A graça de um herege” – como se heresia fosse. Santa paciência! A do outro poderia ser “Ih! Vou fazer cara de coió”, ou “Desculpa, não quis ofender”.
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Isabel Vasconcellos em: Escuridão e Cultura

Às vezes o Brasil é como o livro do Loyola: Cômico, se não fosse trágico.

Uma diretora de escola de Goiás é afastada do cargo porque denunciou o atraso nas verbas para a merenda.

Em vez dos responsáveis tentarem resolver o problema, afastam a diretora. Boa fé e competência? Alguém se lembra?

Mas enquanto as escolas caem aos pedaços e os professores são cada vez menos respeitados, ganhando salários ridículos, menores do que os de muitos serviçais humildes do governo, a ministra da cultura acha que fomentar a cultura é distribuir grana aos montes para suas amiguinhas e parentes, cantorazinhas meio esquecidas que um dia foram sucesso, para que elas façam inexpressivos shows na web.

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Coluna Carlos Brickmann / “Quem pode, pode”

Os ministros da Suprema Corte dos Estados Unidos, o mais poderoso tribunal do país mais rico do mundo, não têm carro oficial. Os senadores americanos, cujo poder e influência são bem maiores que os dos senadores brasileiros, não têm carro oficial. Na Justiça brasileira, de desembargador para cima cada um tem seu carro oficial com motorista. O Senado brasileiro tem carro oficial para todas as Excelências (e, aliás, está trocando neste momento sua frota de carros de luxo). E não é só o Senado: a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, depois de 20 anos de abstinência, voltou aos velhos hábitos, e aprovou verba de pouco mais de R$ 3 milhões para comprar carros importados Jetta, modelo 2012, com câmbio automático e bancos de couro. Os vereadores sabem o que é bom – para eles. O Metrô do Rio não tem verbas para acelerar sua expansão. Mas para que Metrô, se Suas Excelências os senhores vereadores vão andar de carro importado?

Como sabe qualquer empresa privada, a despesa de um carro não é só com o carro. É preciso ter seguro completo, manutenção, segurança, manobristas. Estacionamento coberto, claro, para proteger das intempéries os veículos comprados com dinheiro público. Câmeras de vigilância, sem dúvida. E equipes terceirizadas para acompanhar, real time, as imagens dos estacionamentos. Haja verba!

No caso dos vereadores do Rio, ainda haverá uma pequena economia: dois vereadores não necessitarão de carros, porque estão presos. Os veículos só serão entregues aos nobres vereadores que ainda estejam soltos.

Lula disse

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Rosana Braga em: O sexo é muito bom ou é a única coisa boa entre vocês?

Imagino que não reste dúvida de que todo ser humano saudável, felizmente, deseja sentir prazer. E se estamos falando de relações sexuais, essa máxima é mais que válida – é o maior intuito. Estar com quem a gente gosta, por quem sentimos desejo e vontade de compartilhar momentos tão íntimos, contribui para nossa saúde física, emocional e mental.

Porém, o que tem me chamado a atenção, já algum tempo, é que algumas pessoas têm transformado o sexo numa espécie de boia salva-vidas. E o termo “salvar” é no sentido literal mesmo. Só que embora seja muito bom ser salvo, o que sobra depois deste tipo de “resgate”, são sentimentos como tristeza, angústia, sensação de vazio e uma autoestima profundamente abalada.

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Maria Regina Canhos Vicentin em: Mãe é uma só

“Mãe é uma só que a gente tem no mundo. Mãe é o amor mais puro e mais profundo. Oh minha santa mãezinha que tantas vezes eu fiz chorar. Aqui vim para dizer-te que sempre, sempre hei de te amar…” Essa é uma música que guardo desde a minha infância, nem sei se está totalmente certa, mas é assim que me lembro dela. No tempo em que eu era pequena, mãe era considerada sagrada, e comparada à Maria, mãe de Jesus. A gente sentia um remorso danado quando fazia a mãe chorar, e só sossegava depois que pedia perdão e ela sorria consentindo. Hoje, o mundo está muito diferente, e a importância da mãe também. Parece já não ser mais tão necessária. Afinal, tem avó, tia, babá, escolinha. A mãe, às vezes, trabalha tanto que mal fica em casa com os filhos. É uma ilustre desconhecida que apenas pariu a prole. Acabou o romantismo que cercava a palavra mãe.

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Maria Regina Canhos Vicentin em: Maio – Mês das Noivas

Estamos no mês das noivas: maio. Muitas mulheres, ainda hoje, apesar das intensas modificações nos arranjos familiares, desejam se casar conforme manda a tradição, mesmo que já tenham feito um teste antes, coabitando com o seu futuro esposo, como foi o caso da mais nova princesa da Inglaterra, Catherine. Desejam um casamento na Igreja, o vestido, o bolo, a festa. Não pensem que aqui vai uma crítica a esse desejo. Apenas aproveito para fazer algumas observações, já que esse é um sonho coletivo.

Outro dia ouvia uma famosa emissora de rádio, em um de seus programas mais populares. Através do telefone, que foi disponibilizado aos ouvintes, a namorada pedia ao rapaz para se casar com ela, e ele dizia que já estavam casados; mas ela insistia que desejava se casar vestida de noiva. Após insistentes pedidos, inclusive dos apresentadores do programa, ele acabou concordando, embora um tanto contrariado. Ora, é essa a ideia que se tem de casamento? Um vestido de noiva, convidados, comida e bebida?

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