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junho 2013
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Fiquei zonzo lá na prefeitura

Roberto Rabat Chame

Roberto Rabat Chame

… e lá estava eu,  hoje, em mais um coletiva. Desta vez para assuntos de prestação de contas e realidade financeira do município.  A sociedade, com os seus mais variados representantes, estava ali no salão Nobre.

Já vi todos os tipos de prestação de contas, já vi palanque ser armado pro candidato não falar e sim secretários, já vi prefeito que ganhava todas as eleições porque fazia o quarto melhor carnaval do Brasil e postos de saúde e mais nada ou quase nada, vi até um que por não saber como se escreve sessenta mandou a secretária fazer dois cheques de trinta e por aí vai a minha vida nesse complicado mundo político.

Quando vi o salão lotado imaginei logo: Jabes vai deitar e rolar porque nunca vi ninguém gostar mais de microfone do que ele. Uma certa época ele se emplacou de comentarista esportivo rsrsrsrsrsrs e só andava nas rádios dando pitaco nas partidas de futebol. Ora!, casa cheia é ingrediente para ele soltar o vozeirão. Sempre foi assim e fiquei assuntando como ele iria se posicionar diante de tão variada plateia.

Salão Nobre_Palácio Paranaguá.

Salão Nobre_Palácio Paranaguá.

Logo na introdução (do assunto que ele abordaria)  Jabes já jogava toda a minha expectativa por água abaixo. Ví um Jabes tenso, medindo cada palavra e mastigando cada sílaba. A sineta tocou na minha cabeça e não deu outra: lá vem bomba.

O fato dele não ficar mostrando ser bom de microfone já “dizia”, de início, que o assunto era mais do que sério e todos captaram o mesmo sentimento/sensação que o meu. A situação ou o que vem por aí é dramática. Isso mesmo: todos já esperavam o maremoto por conta da postura do prefeito.

Desta vez não teve chororô. Péssimo sinalizador. Foi  mostrando, sim,  ponto por ponto a verdadeira realidade do município e  a plateia seguia suas palavras acompanhando tudo  num silêncio até certo ponto macabro. Até os que imaginavam que ele estaria discorrendo sobre sua administração para ficar “bunito” dançou.  Na passada de um slide para outro, olhares se cruzavam no salão como se aqueles números mostrados, de persi, fossem a maior assombração do mundo. O pior: tudo foi mostrado na mais completa transparência.

Ao final da falação veio o chamamento e não tinha como ser diferente: Ou a sociedade cola com a administração municipal ou daremos com os burros n´ água. A sociedade, pelo que se observou disse, mesmo no silêncio que tomou conta do salão, que estará cerrando fileiras para o bem de Ilhéus, pela governabilidade.

O que o prefeito não pode deixar de ser é TRANSPARENTE. Volto a repetir: se não acontecer essa clareza (mesmo que apavorante como a de hoje) a população vai sair desse contexto e pode esquecer  o pacto pela governabilidade.

Medidas duras acontecerão, vai haver sofrimento por conta delas e se o povo perceber que Jabes e sua equipe não estão andando na linha pode esperar  que esse mesmo povo que está sinalizando pelo pacto será o primeiro a se rebelar  e isso por se sentir enganado. Vai ser um Deus nos acuda com consequências desastrosas

Estou nesse pacto para que a minha/nossa cidade tenha um futuro, no mínimo, melhor do que vivenciamos nas últimas décadas.

Veja a tragédia financeira

Prefeito, conte conosco e boa sorte.

Abração e fique com DEUS (Sempre!).

Rabat.

1 resposta para “Fiquei zonzo lá na prefeitura”

  • Edgard says:

    Sem querer ser ave de agouro, antes de melhorar tem tudo para piorar. Para isso, basta acontecer a injusta demarcação das terras indígenas. Ilhéus perderá 1/4 do seu território, em compensação, ganhará alguns milhares de novos problemas. Este é um ingrediente que estão esquecendo de acrescentar ao bolo da tragédia.

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