WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia


outubro 2025
D S T Q Q S S
 1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031  






:: ‘Falaê’

Marli Gonçalves em: Vista-se com isto

Já que agora somos livres para dizer e apelar para o que queremos, vamos desfilar por aí. Suba nessa passarela. Já pensou se usássemos nossos corpos como cartazes, com roupas que passassem recados por aí? Quanta coisa para dizer! Mensagem do dia. Tabuleta. Bandeirinha. O que você escreveria na sua?

 

O menino vinha andando, mãos no bolso, um ser normal, aparência tranquila. Mas ele – só pode ser – queria mesmo é se comunicar sem falar, mantendo informadas as pessoas com quem cruzasse, para que ficassem longe – me pareceu que era uma preguiça até peculiar de explicar muito. REVOLTADO: era o que diziam as letras brancas em sua camiseta preta. Apenas isso: revoltado. Ninguém sairia com uma dessas, sem se sentir assim. Sem estar assim. Sem ser assim. E revoltado com tudo, sem exceções. Palavra forte, essa.

Vi esta cena já há alguns dias, mas ela ficou na minha cabeça. Vamos virar cápsulas daqui a pouco. Penso que cada vez mais, até por conta de tantas tecnologias, nos fechamos em nós mesmos. Isso não é bom. Pensou se, por exemplo, a gente pudesse ter uma eletrotela na cabeça, que ficasse passando o noticiário, o “nosso” noticiário? Um Twitter vivo? “Não fale brusco comigo. Estou na TPM”. “Quero que o mundo acabe em melado”. “Hoje vou à luta”. “Passa um SMS”. “Só ligo a cobrar”. “Dormindo em pé”.

:: LEIA MAIS »

Marli Gonçalves em: Apelando aos santos, a todos eles, um a um.

De novo! Junte as mãozinhas, concentre-se. Pense firme e forte. Será preciso reza brava. Senão, faz melhor: distraia-se recortando bandeirinhas coloridas de papel. Pular fogueiras já pulamos todos os dias, bem miudinho, com a inflação nos mordendo os calcanhares.

Tem quadrilha, tem sim senhor. Tem cobra? Tem sim, senhor. Olha a chuva! E o frio, o vento, o vulcão, a ressaca, o ciclone, os bate-cabeça do Governo. Esse arraial anda complicado demais da conta, compadre, comadre! Nem digo mais para acender velas, porque o preço delas já está pela hora da morte. Aliás, o preço de tudo, e tentam nos convencer de que estão sob controle. Controle de quem, jacaré? Dá um pulinho no mercado. Não precisa pegar o carrinho, dá para carregar na mão, passar no caixa-rápido de dez volumes; e também nem precisa de lista de compras, porque vai acabar é gastando a caneta riscando os ítens. Não porque já pegou. Mas porque vai tirá-los da sua vida. Perder a vontade. Esquecer.

Daqui a pouco até as maçãs ficarão inflacionadas. Nos locais onde elas são vendidas enroladas no papel, terão preferência, por duplo uso, higiênico, compreende? Queijos? Duas fatias. Por semana, divididas em quatro. Leite? Só em pó – uma lata igual a cinco, seis litros, feitos com água direto da fonte torneira. Café, o solúvel. Pão? Biscoitos? Engordam. Carne? Ah, agora você está entendendo porque é cada vez maior o número de vegetarianos. Limpeza? Ensaboa, mulata, ensaboa. Fuja dos congelados, gelados, frios, que eles ficam ali paradinhos, mas o preço é cada vez mais quente.

:: LEIA MAIS »

Maria Regina Canhos Vicentin em: Namorados: amai-vos

“Amai-vos, pois, uns aos outros, ardentemente e do fundo do coração.” (I Pd 1, 22 b)

Li certa feita que os textos sagrados já foram interpretados muitas vezes de forma maliciosa, principalmente o “amai-vos uns aos outros”. Os que maldosamente assim procedem, esquivam-se de compreender o real sentido da afeição verdadeira e do coração puro. Noto que vivemos um momento em que tais conceitos equivocados do amor estão se espalhando com facilidade, num mundo de interesses egoístas. Os jovens apaixonados parecem não estar imunes a esse efeito gravoso em relação ao sentimento que deveria ser vivenciado de forma sublime.

:: LEIA MAIS »

Maria Regina Canhos Vicentin em: O direito de discordar

A revista “Estrela do Mar” – das Congregações Marianas do Brasil – em sua edição bimestral maio/junho de 2011, trouxe um interessante, verdadeiro e oportuno artigo do Pe. Zezinho, intitulado: “Preconceito e conceito”. O texto nos remete à atual conjuntura, em que nos falta tempo para elaborar conceitos; e assim, optamos por abdicar de pensar. Muitas pessoas aceitam determinadas situações ou opinam sem pensar, sem refletir sobre a questão. Posturas que, por vezes, são nomeadas e tidas como “politicamente corretas”, na verdade, revelam puro receio de expressão; medo da censura ou da discriminação. Pe. Zezinho aponta que, hoje em dia, “a proposta é discordar apenas do que é permitido” e, se o assunto for polêmico, “dizer que não tem nada contra, ainda que tenha”, pois é necessário concordar com tudo o que os donos da situação defendem se se quer sobreviver.

:: LEIA MAIS »

Strauss-Kahn: metáfora das práticas do FMI

por Leonardo Boff*

O leitor ou leitora pensará que foi uma tragédia o fato de o Diretor-gerente do FMI, Strauss-Kahn, ter dado asas ao seu vício, a obsessiva busca por sexo perverso, nu, correndo atrás de uma camareira negra na suite 2806 do hotel Sofitel em Nova York, até agarrá-la e forçá-la a praticar sexo, com detalhes que a Promotoria de Nova York, descreve em detalhes e que, por decência, me dispenso de dizer. Para ele não era uma tragédia. Era uma vítima a mais, entre outras, que fez pelo mundo afora. Vestiu-se e foi direto para o aeroporto. O cômico foi que, imbecil, esqueceu o celular na suite e assim pôde ser preso pela polícia ainda dentro do avião.

A tragédia ocorreu não com ele, mas com a vítima que ninguém se interessa em saber. Seu nome é Nifissatou Diallo, da Guiné, africana, muçulmana, viúva e mãe de uma filha de 15 anos. A polícia encontrou-a escondida atrás de um armário, chorando e vomitando, traumatizada pela violência sofrida pelo hóspede da suite, cujo nome sequer conhecia. A maior parte da imprensa francesa, com cinismo e indisfarçável machismo, procurou esconder o fato, alegando até uma possível armadilha contra o futuro candidato socialista à Presidência da República. O ex-ministro da cultura e educação, Jacques Lang, de quem se poderia esperar algum esprit de finesse, com desprezo, afirmou:”Afinal não morreu ninguém”. Que deixe uma mulher psicologicamente destruida pela brutalidade do Mr. Strauss-Kahn não conta muito. Finalmente, para essa gente, se trata apenas de uma mulher e africana. Mulher conta alguma coisa para este tipo de mentalidade atrasada, senão para ser mero “objeto de cama e mesa”?

:: LEIA MAIS »

Marli Gonçalves em: Voltas de Saturno, rugas e pregas

Como agora está bem na moda, lá vou eu marchando em direção a mais uma volta da roda-gigante, mais um upa-upa do bicho da seda, para mais uns trancos do carrinho elétrico. No parque de diversões de nossas vidas, o chicote maluco nos açoita. Mas a gente marcha, decidido. Assim marcha, nada, voa, aterrissa e caminha a humanidade e a nossa existência.

Peguei a crista da onda alta e fui. Embora no meio de uma selva urbana, onde deveria mais é pensar em safári, essa imagem de surfista tem frequentado muito minha cabeça ultimamente. Ficar por ali, por perto, na areia ou dentro da água, só na espreita, de butuca. Olhar o céu, o vento, as condições, formações e informações. Sempre pronta a correr e pegar a chance, deslizar, ver no que vai dar. Até sempre chegar à areia de novo e tentar voltar para mais uma, muitas vezes esfolada e sem qualquer prancha para segurar.

Mas agora é um novo barato o que está na onda: marchas. Tudo é marcha, marchar, percebeu? Pelas liberdades, pela pamonha, das vagabundas, das boazinhas e boazudas, para Jesus, por Jesus. Da família, dos desconsiderados, a favor disso, contra aquilo. Das mulheres, de homens, de gays, ou do contra. Sempre achei doido o ciclo das modas, que catam palavras e as usam até exauri-las, esvaziá-las, e depois as abandonar, gastas e inertes, sem sentido.

Já foram passeatas. Paradas. Mobilizações. Agrupamentos. Agora são marchas. Não sei como começou, nem quando vai parar. E temo um pouco essa coisa militar de passos fortes e unidos em bloco, avançando em alguma direção, marchando, fazendo tremer o chão. Sempre me parece agressivo, uma coisa de campo de batalha, de confronto. A primeira vez que ouvi falar de uma marcha foi a tal dos 100 mil dos anos 60; deu no que deu.

:: LEIA MAIS »

Coluna Carlos Brickmann / “A revolução dos bichos”

O senador José Sarney tem toda a razão quando explica que o impeachment do presidente Fernando Collor, acusado de corrupção, foi apenas um incidente na História do Brasil. No momento, aquilo até parecia importante: Congresso mobilizado, gente nas ruas com a cara pintada em sinal de protesto, investigações.

Para que? Para nada. PC Farias, símbolo do Governo Collor, foi preso e condenado como intermediário da corrupção – o único caso no mundo em que houve intermediário, mas não surgiu quem lhe pagasse nem quem dele recebesse.

E os astros do caso que movimentou a República? Sarney, que Collor chamou de ladrão; Renan Calheiros, que foi aliado, adversário e aliado de Collor; Lula, que só não chamou Collor de santo. Hoje eles estão juntos, todos flecha, todos arco, unidos no mesmo barco, só não aceitam perder. Lula também chamou Sarney de ladrão, Renan foi inimigo e é aliado de Sarney, eles, mais Collor, aliaram-se a adversários históricos como Paulo Maluf, Jader Barbalho, Nelson Jobim, e formaram um só grupo. Por que lembrar episódios tristes como o impeachment, em que um foi punido por fazer, sem habilidade, o que outros fizeram melhor?
No clássico A Revolução dos Bichos, George Orwell fala de uma fazenda em que os animais se uniram e expulsaram os homens. Os porcos assumiram o comando e viraram ditadores. Depois, aliaram-se aos homens e procuraram imitá-los. O livro termina com os animais assistindo pela janela à confraternização entre porcos e homens.

E lhes era difícil distinguir quem era gente, quem era porco.

Fim de linha

:: LEIA MAIS »

Coluna Carlos Brickmann / “O som do silêncio”

É ensurdecedora a mudez da presidente Dilma Rousseff no caso Palocci. Não falou em público nem a favor, nem contra, nem muito pelo contrário.

Retumba o mutismo do próprio Antônio Palocci.

É tonitruante o silêncio da secretária da Comunicação Social do Governo Federal, Helena Chagas.

Reboa o silêncio dos meios de comunicação a respeito da disputa paralela entre os ex-sócios e hoje inimigos Daniel Dantas e Luiz Roberto Demarco, cada um de um lado da briga (a julgar por seus porta-vozes não-oficiais, o grupo de Dantas apóia Palocci e o de Demarco exige a demissão do ministro).

Pelo que dizem deputados e senadores da bancada governista, o caso não existe: os ganhos foram declarados, os impostos pagos, tudo rigorosamente de acordo com a lei. E a receita jorrou abundante, quando se tornou claro que Palocci se tornaria ministro, porque, sabendo que ele deixaria o trabalho, seus clientes se apressaram em antecipar o pagamento do restante do contrato.

Claro: imagine que o caro leitor tenha feito uma assinatura de TV a cabo, para pagamento mensal. Um dia, a empresa de TV a cabo o informa de que não vai mais prestar serviços. O caro leitor imediatamente paga a vista o contrato inteiro, para que o tempo do serviço não-prestado seja também dignamente remunerado.

Se está tudo certo, por que tanta gente do Governo se nega a explicar o caso?

Nem sempre as pessoas falam. Mas às vezes o silêncio fala e conta tudo.

Os amigos que revelam

:: LEIA MAIS »

Uma Mulher inteligente falando dos homens…

… Minha Amiga, se Você acha que Homem dá muito trabalho, case-se com uma Mulher e aí Você vai ver o que é Mau Humor !

… por Fernanda Montenegro

O modo de vida, os novos costumes e o desrespeito à natureza tem afetado a sobrevivência de vários seres e entre os mais ameaçados está o macho da espécie humana.


 

Tive apenas 1 exemplar em casa, que mantive com muito zelo e dedicação num casamento que durou 56 anos de muito amor e companheirismo, (1952-2008) mas, na verdade acredito que era ele quem também me mantinha firme no relacionamento. Portanto, por uma questão de auto-sobrevivência, lanço a campanha ‘Salvem os Homens!’

Tomem aqui os meus poucos conhecimentos em fisiologia da masculinidade a fim de que preservemos os raros e preciosos exemplares que ainda restam:

1. Habitat

Homem não pode ser mantido em cativeiro.

Se for engaiolado, fugirá ou morrerá por dentro.

Não há corrente que os prenda e os que se submetem à jaula perdem o seu DNA.

Você jamais terá a posse ou a propriedade de um homem, o que vai prendê-lo a você é uma linha frágil que precisa ser reforçada diariamente, com dedicação, atenção, carinho e amor.

2. Alimentação correta

Ninguém vive de vento. Homem vive de carinho, comida e bebida. Dê-lhe em abundância. É coisa de homem, sim, e se ele não receber de você vai pegar de outra. Beijos matinais e um ‘eu te amo’ no café da manhã os mantêm viçosos, felizes e realizados durante todo o dia. Um abraço diário é como a água para as samambaias. Não o deixe desidratar. Pelo menos uma vez por mês é necessário, senão obrigatório, servir um prato especial. Portanto não se faça de dondoca preguiçosa e fresca. Homem não gosta disso. Ele precisa de companheira autêntica, forte e resolutiva.

3. Carinho

Também faz parte de seu cardápio – homem mal tratado fica vulnerável a rapidamente interessar-se na rua por quem o trata melhor.

Se você quer ter a fidelidade e dedicação de um companheiro completo, trate-o muito bem, caso contrário outra o fará e você só saberá quando não houver mais volta.

4. Respeite a natureza

Você não suporta trabalho em casa? Cerveja? Futebol? Pescaria? Amigos? Liberdade? Carros?

Case-se com uma Mulher.

Homens são folgados. Desarrumam tudo. São durões. Não gostam de telefones. Odeiam discutir a relação. Odeiam shoppings. Enfim, se quiser viver com um homem, prepare-se para isso.

5. Não anule sua origem

:: LEIA MAIS »

Política Vida e morte “previdência”

Vários posicionamentos são veiculados sobre os regimes previdenciários brasileiros e que aludem relações com as contas públicas e comparações com regimes de outros países. A forma incompleta e incongruente que muitos se apresentam em nada contribui para evolução do entendimento e razoabilidade que a questão merece. Partem de realidades e situações díspares; mal distinguem o que é “previdência e o que é seguridade”; quais as formas de financiamento adotadas; e insensatamente desconsideram conjunturas sócio-econômicas, como:

(a) rede de proteção social; (b) realidades demográficas e de expectativa de vida; (c) securitização do trabalho etc…

:: LEIA MAIS »

Archimedes Marques em: O campeão brasileiro de trotes contra a Polícia

A Polícia Militar que trabalha de forma ostensiva e busca a preservação da ordem pública, atua com rondas pelas cidades, abordagens, blitz e ainda com atendimentos de ocorrências via 190. Em média, 70% das ocorrências são via denuncias, mas nem sempre elas são verdadeiras, são os chamados trotes, que além de prover perda de tempo aos policiais e prejuízo ao erário público, pode deixar de salvar vidas ou de se prender perigosos bandidos.

Um trote pode ocupar de 1 a 3 minutos do atendente e se uma viatura for encaminhada a essa ocorrência inexistente, serão perdidos entre 10 e 20 minutos. Esse tempo é precioso para quem realmente está precisando da ajuda policial.

O problema do trote contra a Polícia que também fora tratado no programa televisivo FANTÁSTICO da Rede Globo, em 22//04/2011, mostrou essa situação criminosa em vários estados do nosso país com índices superiores a 30% das ligações ao 190 e destacou o maior passador de trotes do Brasil, o campeão em trotes contra a Polícia, um sergipano.

:: LEIA MAIS »

TODO PRECONCEITO É IRRACIONAL


Buscando o Sentido da Vida

Delze dos Santos Laureano[1]

“Não se deve nunca esgotar de tal modo um assunto, que não se deixe ao leitor Nada a fazer. Não se trata de fazer ler, mas de fazer pensar.” (Montesquieu)

Acredito que todos nós em algum momento da vida sofremos a tentação de nos perguntar qual é o sentido mesmo da vida. Meu pai, brincando, dizia que nós viemos aqui para buscar um terno de roupa. Nascemos nus e vamos embora com a roupa do corpo. Tendo a acreditar, todavia, que vamos levar mais do que o terno de roupa. Cada experiência fica fortemente marcada no nosso corpo e no nosso espírito. Não precisamos ser especialistas para perceber na nossa pele, especialmente na face, as rugas do sorriso, as expressões de raiva, ou os sinais das angústias acumuladas. Somos como as árvores, os nós denunciam tanto a idade quanto o rigor das intempéries e a nossa capacidade de lidar com tudo isso.

A cada dia aprendemos um pouquinho. O computador do corpo registra sem piedade aquilo que somos. Percebo que com o passar do tempo, olhando esses registros aprendemos a deixar de lado os preconceitos para aceitar o que de fato dá sentido à vida. Confesso que até poucos dias atrás achava a cirurgia plástica coisa supérflua, banal. Ficamos assustados com o exagero das cirurgias estéticas no Brasil. Mudei. Comecei a pensar com mais profundidade acerca do tema após ler o livro “Aprendiz do Tempo”, o livro de memórias, de Ivo Pitanguy, cirurgião que trata as pessoas independentemente da condição econômica delas. Conviver com todas as pessoas é o maior legado que afirma ter recebido dos pais e que deixará para os seus filhos.

:: LEIA MAIS »





















WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia