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Luiz Ferreira da Silva em: SÉRIE CEPLAC REVIVIDA

SÉRIE CEPLAC REVIVIDA

Luiz Ferreira da Silva, 79

Pesquisador aposentado

luizferreira1937@gmail.com

 

INFORMATIVO III

 TRIBUTO À ANTIGA CEPLAC, INSTITUIÇÃO AGRÍCOLA ÚNICA

 O livro deve estar saindo da gráfica (Scortecci Editora/SP) lá para o dia 13 de maio. Eis o Capítulo 1- A CEPLAC que nos formou – dentre os 15 já informados neste espaço, para dar uma isdeia ao futuro leitor.

A partir de junho, estará à venda. Estamos oraganizando o lançamento em Itabuna, provavelmente no Hotel Tarik Fontes na segunsda semana de julho.  (Maceió, 28 de abril de 2016).

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LUIZ FERREIRA

Capítulo I

 A CEPLAC que nos formou

A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – CEPLAC, constitui-se (dentre os poucos) num dos mais exitosos programas de recuperação e implementação agrícola, sem precedentes no ecossistema dos Trópicos Úmidos, mercê de sua estruturação integrada de pesquisa, assistência técnica e educação rural, merecendo destaques internacionais, sobretudo através do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura – IICA, que publicou um livro sobre o seu modelo, além de servir de inspiração à fundação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA.

Foi criada em 1957, vinculada ao Ministério da Fazenda, com recursos do Fundo dos Ágios, com dois objetivos básicos: restabelecer o equilíbrio financeiro dos cacauicultores, abalados por sucessivas crises de declínio da produção, instabilidade de preços e incapacidade do Estado da Bahia em aportar recursos, e em longo prazo, recuperar a lavoura cacaueira pela via da modernização dos métodos de produção agrícola. (5)

De imediato, verificou-se que o simples fato de compor as dívidas dos produtores ou lhes prestar assistência técnica sem o devido conhecimento tecnológico e sem dispor de pessoal especializado, não contribuiriam para solucionar os problemas do cacau e, tampouco, da região, uma vez que os problemas da lavoura eram também de natureza estrutural. Foi, em razão dessa conclusão, que a CEPLAC evoluiu para uma organização de desenvolvimento agrícola regional, contemplando diversos aspectos do sistema produtivo e da infraestrutura, possibilitando recuperar a lavoura, dar um novo ânimo ao Sul da Bahia, formar excelente grupo de profissionais, expandir o cultivo na Bahia, implantando uma nova cacauicultura assentada em fortes diretrizes econômicas, sociais e ecológicos.

Sua missão atual e futura, passou ser a de gerar, adaptar e disseminar Ciência & Tecnologia fomentadoras, reguladoras e certificadoras da sustentabilidade dos seguimentos agroflorestal, agroindustrial, e agropecuário das regiões produtoras de cacau dostrópicos úmidas Tal missão foi de alta relevância estratégica para a conservação da biodiversidade dos ecossistemas úmidos – Mata Atlântica e Amazônica – no que diz respeito a mitigação da taxa de extinção, proteção de espécies, patente genética, e princípios ativos de plantas. Além disso, tal missão também se preocupa com a inserção da dimensão humana e social como elementos relevantes a diversidade eco social. (4)

Para executar essa tarefa, a CEPLAC contava com um quadro funcional integrado por profissionais motivados através de salários dignos e um plano de careira que estimulava o aprendizado e a produtividade. Assim sendo, a política de recursos humanos da Instituição estimulava os servidores a participarem de cursos de especialização, mestrado e doutorado, o que possibilitava a formação um quadro de pessoal altamente treinado e capaz.

É importante ressaltar que muito contribuiu para o êxito das ações ceplaqueanas, a sua autonomia financeira e administrativa e a disponibilidade de recursos que, até 1990, eram oriundos de uma taxa de exportação de amêndoas e derivados de cacau, inicialmente, em 1962, fixada em 15%, e, mais tarde, em 1972, equalizada em 10%. Essa institucionalidade organizacional foi fundamental à sua eficiência e eficácia, atestando que o segredo da proficiência seja do poder público ou do poder privado, está nas condições que forem facultadas ao seu corpo funcional, tais como: treinamentos, salários condignos, recursos de apoio, bases físicas operacionais e estímulo à ascensão profissional.

Todavia, no momento em que o Governo Federal resolveu incorporar o orçamento da CEPLAC ao orçamento fiscal da União a partir de 1980 (Decreto Lei 1755 de 31/02/79), surgiram as barreiras operacionais que passaram a se constituir em entraves relevantes, dificultando a agilidade da organização, com prejuízos incalculáveis para as regiões assistidas pela CEPLAC.

Para ler SÉRIE CEPLAC REVIVIDA Nº 01 CLIQUE AQUI

Para ler SÉRIE CEPLAC REVIVIDA Nº 02 CLIQUE AQUI

1 resposta para “Luiz Ferreira da Silva em: SÉRIE CEPLAC REVIVIDA”

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