Como são “invisíveis e terríveis” os impostos que segundo pesquisas, respondem por até 93% do preço de produtos e serviços no Brasil! Estudo exclusivo para o “Estado” analisa 25 itens e mostra como os tributos indiretos afetam a renda e o consumo de uma família da classe média, e coloca o assalariado bem abaixo das suas possibilidades de expectativa de vida bem acolhedora.

Parece brincadeira de faz de contas ou de não sei de nada. Porém, existem muitos brasileiros que não têm a noção e nem procuram saber ainda o que são os impostos ou pelos menos não imaginam para que sirvam?

Segundo os grandes analistas econômicos “imposto é uma quantia em dinheiro pago para o Estado brasileiro e aos estados e municípios por pessoas físicas e jurídicas”. Resumindo, trata-se de um tributo que serve para custear parte das despesas de administração e dos investimentos do governo de forma geral destinados para as obras de infraestrutura (construções de casas populares, estradas, portos, aeroportos, etc.) e serviços essenciais à população para atendimento das necessidades básicas, tais como, saúde, educação, trabalho e segurança, de todos moradores de uma comunidade  formados e denominados por habitantes de um País.

Muito bom informar que essa contribuição, geralmente paga em dinheiro, que se exige de cada cidadão para financiar as despesas de interesse geral, a cargo do Estado nem sempre são distribuídas e exclusivamente de forma organizada e deve estar à disposição da sua população. Sem fiscalização pouco se pode ver de benefícios para o bem-estar social. É necessária uma participação por parte dos munícipes de uma cidade ou estado, verificar a transparência dos gastos desses tributos ou dinheiro que estão nas mãos dos articuladores das necessidades da manutenção dos serviços a cargo das administrações públicas. Precisam receber sempre as informações sobre as distribuições dessas verbas, não apenas informando de que tudo vai bem! O que está no papel deve ser avaliado nos serviços que serão vistos e aprovados por todos os beneficiados dentro da sua comunidade.

Pesquisando sobre alguns impostos que existem e são cobrados por determinações governamentais, e tendo como fonte o Ministério da Fazenda, alguns nos chamam a atenção: IPI – IRPF – IRPJ – ITR – Cide – Cofins – CSLL – FGTS –  INSS – PIS-Pasep.

Para melhor entendimento e criar um esclarecimento real para muita gente, alguns desses impostos informados realmente nem todos poderiam ser conhecidos pelos brasileiros, e vamos enfatizar mais sobre esse assunto: Cide – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, que cabe dizer da sua incidência sobre petróleo e gás natural e seus derivados, e sobre álcool combustível, tão arrochado nos preços; Cofins – Contribuição para financiamento da Seguridade Social das Empresas; CSLL – Contribuição Social sobre Lucro Líquido; FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Tão mal administrado e mal informado sobre suas formas de resgates e distribuições dos seus benefícios para os trabalhadores. PIS/Pasep – Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio  do Servidor Público, cobrados pelas empresas; vêm agora os impostos estaduais: ICMS – IPVA – ITCMD – IPTU – ISS –  ITBI. Tem impostos merecem muito à nossa atenção, o IPVA – Impostos sobre a Propriedade de Veículos Automotores, o mais caro do mundo e o IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, notadamente, mal administrado por alguns administradores públicos. Observem que todos os impostos são originados da força do trabalhador brasileiro de forma geral, o Governo apena administra, e assim imaginamos.

Olhando de forma rápida, o IPVA, que deveria pelos menos ser utilizado na manutenção e conservação das rodovias e dando melhor segurança aos brasileiros, não traduz esse valor excessivo do seu objetivo, acompanhado de outras taxas criadas para exploração e aumento das inúmeras rendas criadas pelos governos. O IPTU pela falta de projetos sérios e planejamentos não atende quase nada em vários municípios e estados do nosso País. Em outra análise o que vemos são municípios sucateados pelos descasos administrativos com falta de saneamento básico, meios de transportes com desmandos e altos preços das passagens; muita cidade com urbanizações com visíveis falta de bom gosto; os atendimentos escolares com prédios precários aliados ao péssimo salário dos professores; pouca atenção nos serviços de atendimento médico; hospitais públicos, com dificuldades de emergência em sua plenitude para sanar os sofrimentos dos seus moradores.

Diante de tantos impostos e vendo pouco trabalho em benefício do povo brasileiro, alguma coisa tem que mudar em Ilhéus! Assim, esperamos que a administração pública de Ilhéus, vendo a nossa cidade tão carente de força política saiba administrar esse nosso IPTU, e mostre que apesar do impostômetro ou feirão de impostos criados no Brasil, podemos então usá-los com dignidade e respeito, vivendo a fartura da ordem e da paz pública na consciência do dever honestamente cumprido. PENSEM NISSO!!!

Eduardo Afonso – Ilhéus-Bahia