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setembro 2016
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TORTURA: TRINTA DIAS EM TRINTA ANOS

Meu mau humor tem um culpado: Juscelino Kubitschek. Eu explico.

Presidente do Brasil no século passado entre os anos 1956-1961, Juscelino teve como slogan desenvolvimentista de sua campanha o célebre “Cinquenta anos em cinco”. Trocando em miúdos, uma promessa de fazer em apenas cinco anos o que se faria em cinquenta.

Hoje, quando enxerguei a obra da praça do Santo Antônio de Pádua, já sem os tapumes e em fase de conclusão, poderia estar radiante, dando pulos de alegria e festejando o equipamento reformado, que vai atender moradores do Hernani Sá e visitantes em geral. Mas me veio à mente o slogan de Juscelino. Pior, me veio à mente o inverso do slogan de Juscelino.

Me dei conta de que a dita praça sofreu 30 anos de abandono e descaso do poder público; até a manutenção do local era feita pelos próprios moradores diante de tanto desprezo e esquecimento. Ao longo dessas décadas, não faltaram pedidos, súplicas nem clamor dos moradores pela tão necessária reforma.

Pois é, veja como são as coisas. Em apenas 30 dias foi resolvida uma demanda de 30 anos! Por que diabos tanta espera e tanto sofrimento?

Reforma da praça, 30 anos de espera

Reforma da praça, 30 anos de espera

Quando eles querem, eles fazem.

No entanto, quando não querem, não tem acordo. É o caso da Faelba, 50 metros adiante. Vai ficar de herança para o próximo prefeito.

Mas o bom da história é que o povo já não é mais tão bobo…

Conscientização dos moradores

Conscientização dos moradores

Seja quem for o próximo alcaide – eleito ou reeleito – receberá e terá que resolver essa herança de mais de duas décadas. E esteja certo de que vai ser cobrado. Pedidos, súplicas e humilhações dos últimos vinte e poucos anos, hoje já não cabem, são página virada. Os moradores da Faelba (Hernani Sá) não suportam mais as condições deploráveis de suas ruas e se conscientizaram que não é nenhum favor, e sim obrigação da administração pública municipal pavimentar dignamente as vias daquele logradouro. Basta de implorar, basta de mendigar soluções “patroleiras” esporádicas e paliativas, que só duram poucos dias e não acabam com os buracos, poeira e lama.

Agora é EXIGÊNCIA dos moradores que a prefeitura cumpra por completo seu dever básico de converter a arrecadação de impostos na preservação da cidade e na consequente melhoria da qualidade de vida dos contribuintes. E sem jeitinhos, gambiarras, fachadas ou maquiagens.
Contraste entre a praça reformada e a Faelba abandonada (ao fundo)

Contraste entre a praça reformada e a Faelba abandonada (ao fundo)

Nilson Pessoa

9 respostas para “TORTURA: TRINTA DIAS EM TRINTA ANOS”

  • Alberto says:

    Se um grupo for “re-eleito”, pode esperar quatro anos, pelo visto o praticado neste ano.
    Se outro grupo chegar (seja qual for), vai ter a chance de mudar a prática que aí está.
    Vamos dá seis meses de chance.

  • Silvia Camargo says:

    O povo de Ilhéus é sinistro. Bons reclamadores, mas se perguntar o que cada um já fez pela cidade. A resposta será um evasivo, han?

  • Pedro Alves Filho says:

    Estamos solidários com os nossos vizinhos da Faelba, afina
    l formamos uma só comunidade no Bairro Hernani Sá, e falta muita coisapara termos im lhardigno para motar com qualidade de vda

  • Márcia Marise says:

    Espero que a atual gestão não espere a próxima para atender as reivindicações relacionadas acima, PRIORIZANDO a questão do lixão que tanto afeta a saúde da população das comunidades, como também os alagamentos frequentes na Faelba, causando sérios prejuizos e afetando a saúde dos moradores.

  • Pedro Alves Filho says:

    Ratificando e acrescetando meu de comentário de 28/09:

    Estamos solidários com os nossos vizinhos da Faelba, afinal somos uma só comunidade dentro do bairro Hernani Sá e falta muita coisa para termos um lugar dígno para morar com qualidade de vida. Dentro das nossas prioridades está a erradicação definitiva do lixão da Rua D, solução definitiva para os alagamentos no Conjunto FAELBA e urbanização das ruas das duas comunidades, com esgotamento pluvial e sanitário. Os nossos agradecimentos ao incansável jornalista NILSON PESSOA, por sua incansável luta em defesa dos nossos interesses.

    Pedro A. Filho, morador do Santo A. de Pádua.

  • Pedro Alves Filho says:

    Reforma no Colégio CAIC; não poderia ficar de fora das prioridades. Educação e saúde precisam ser tratados com responsabilidade.

    • Lagarto de Ilhéus. says:

      De fato Pedro! O descaso com o CAIC já vem de algum tempo. Abandonada as suas cercanias estão completamente danificadas, q/q pessoa pode passar pelos buracos das cercas, inclusive animais, e além do lixão que continua no fundo da escola , a sua frente tem outro LIXÃO onde carcaças de geladeiras entra outras micelâneas abundam as calçadas. Tá na hora de dar um basta nesta permissividade, neste descaso com as áreas públicas. Urge fiscalizaçæo e penalidades, só assim mudaremos esta mania que o povo desinformado e não vigiado tem de SUJAR com suas imundices os logradouros públicos.

  • Lagarto de Ilhéus. says:

    Apesar do verniz fraco que passaram, a praça Sto Antônio de Pádua foi revigorada, tomando uma forma semi urbanizada! Para quem não sabe, está praça possue árvores milagrosas chamadas de SUCUPIRA BRANCA, eficaz em doenças reumáticas (casca). Mas o que falta mesmo, é uma fiscalização efetiva por parte da prefeitura, para que não voltem a fazer deste logradouro o LIXÃO que sempre foi. Assim além de voltar a ser um local de repouso e acalmia, é também uma farmácia ao ar livre. Portanto vamos TODOS cuidar deste presente que a mãe natureza nos oferta com tanta magia!

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