O exercício da medicina é uma luta do forte contra o fraco em que prevalece a ética da ação do homem que estudou a atividade de preservação e benefício da saúde das pessoas, mediante um estudo de manutenção da vida humana de seres carentes dessa nobre atenção. O julgamento das qualidades beneficentes recebidas são atitudes que mostram com o tempo o beneficio utilizado por esses profissionais através da sua dedicação e sua inteligência. Com abnegação e no extraordinário exercício do trabalho em favor de uma classe humana dependente de tratamentos especiais, são os anjos de guarda dos enfermos. Acreditamos que diante de tamanha qualidade que denota um sistema capacidade inigualável, existe um crédito natural que enobrece qualquer classe de indivíduos. Por isso, juram e prometem exercer com o mais puro sentimento de lealdade e bom senso.

“Prometo que, ao exercer a arte de curar, mostrar-me-ei sempre fiel aos preceitos da honestidade, da caridade e da ciência. Penetrando no interior dos lares, meus olhos serão cegos, minha língua calará os segredos que me forem revelados, o que terei como preceito de honra. Nunca me servirei da minha profissão para corromper os costumes ou favorecer o crime. Se eu cumprir este juramento com fidelidade, goze eu para sempre a minha vida e a minha arte com boa reputação entre os homens; se o infringir ou dele afastar-me, suceda-me o contrário”.

Na arte de falar em público no advento da eloquência da conquista do homem por mais um degrau, ao elevar-se deve ter em seu talento a humildade nesses magníficos momentos, e não esquecer tão expressiva invocação a Deus ou aos Santos em forma de súplica. Essa promessa que mais parece uma prece do que somente um lenitivo onde às pessoas procuram alcançar e sanear os males da sua riqueza maior “A SAÚDE“, podemos crer que nos instantes dessa importante declamação, “nessa oração de amor”, temos que acreditar na força incomparável do bem contra o mal! Podemos analisá-la como uma fonte inesgotável de paciência, bondade, benevolência e inspiração de amor em sintonia com Deus!

O Texto da Declaração de Genebra, nos mostra uma nova Versão Clássica em Português: “Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço da Humanidade. Darei como reconhecimento a meus mestres, meu respeito e minha gratidão. Praticarei a minha profissão com consciência e dignidade. A saúde dos meus pacientes será a minha primeira preocupação. Respeitarei os segredos a mim confiados. Manterei, a todo custo, no máximo possível, a honra e a tradição da profissão médica. Meus colegas serão meus irmãos. Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre meu dever e meus pacientes. Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção. Mesmo sob ameaça, não usarei meu conhecimento médico em princípios contrários às leis da natureza. Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra”.

No Brasil não entendemos o porquê de tantos erros no tratamento da saúde das pessoas! Mas, Se existisse a “Medicina Comunicativa”, com certeza evitariam tantos equívocos nos trabalhos de atendimento da saúde humana de forma geral. Dentro dessa ideia se propõe que quando o paciente é atendido o médico poderia dar um tempo, dialogando sobre o uso do medicamento receitado e falar acerca dos efeitos colaterais, evitando assim, reação do organismo de determinada pessoa que está sob cuidados médicos.

Segundo médico Bezerra de Menezes, “O médico verdadeiro não tem o direito de acabar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto. O que não atende por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar-se fatigado, ou por ser alta noite, mau o caminho ou tempo, ficar longe, ou no morro; o que, sobretudo pede um carro a quem não tem como pagar a receita, ou diz a quem chora à porta que procure outro – esse não é médico, é negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros os gastos da formatura. Esse é um infeliz, que manda, para outro, o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu espírito, a única que jamais se perderá nos vaivens da vida”. Assim, somente merece de Deus o amparo e o perdão, aqueles que fazem o bem e são dignos, e fazem parte dos desígnios da dádiva celestial.

Eduardo Afonso – (73) 8844-9147 / 9154-6888 – Ilhéus-Bahia

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