:: ‘Gastronomia’
ARROZ: O ALIMENTO QUE MARCA DIVERSAS CULTURAS!
O arroz tem uma expressão forte na gastronomia mundial, sendo ingrediente principal de vários pratos típicos de diferentes culturas. Quem nunca ouviu falar ou provou as deliciosas Paellas espanholas ou o Risotto italiano? O arroz de Sushi japonês ou o Chariê árabe? E quem não aprecia o arroz agulhinha brasileiro de cada dia?
O arroz é um dos alimentos mais consumidos no mundo e seu cultivo é tão antigo quanto a própria civilização, acredita-se que há 7.000 anos, mas há referencias concretas de que apareceu por volta de 2.800 a.C. e foi na China!
Na Europa o arroz chegou entre os séculos VII e VIII, com a ocupação árabe na Espanha. A partir daí passou a ser conhecido em todo o continente, de lá chegou ao Brasil, trazido pelos portugueses.
Na natureza existem basicamente duas variedades de arroz:
- grão longo
- grão curto
Seu comportamento é diferente quanto à cocção:
- os de grão longo ficam leves, macios e soltos
- os de grão curto (ou pérola) ficam úmidos, cremosos e ligados devido ao amido que possuem
As três formas mais conhecidas de processamento de arroz são para a produção de:
RECEITA DE DOMINGO: QUICHE DE ALHO PORÓ!
MASSA (Pâte brisée*)
Ingredientes Quantidade
Farinha de trigo 250 Gramas
Sal refinado 10 Gramas
Manteiga integral sem sal 175 Gramas
Água +/- 80 Mililitros
Modo de preparo:
1. Prepare a massa misturando a farinha e o sal, incorporando a manteiga gelada com a ponta dos dedos até parecer uma farofa.
2. Trabalhe a massa sovando até ficar homogênea. Acrescente a água e misture para formar uma bola. Não trabalhar demais para não endurecer.
3. Cubra com filme plástico e descanse a massa na geladeira por 30 minutos.
*Pâte Brisée: Normalmente não contém açúcar e utiliza quantidades mínimas de sal. Em alguns casos é adicionada de açúcar que normalmente é na mesma proporção do sal. Por este motivo é uma massa neutra, que pode ser usada tanto na confeitaria como na cozinha quente.
QUICHE DE ALHO PORÓ
UMAMI: VC CONHECE ESTE GOSTO?
A língua é um órgão munido de papilas gustativas que detectam o gosto assim que o alimento toca em sua superfície, enviando em seguida a informação ao cérebro.
Os principais gostos são cinco:
- DOCE
- SALGADO
- ÁCIDO
- AMARGO
- UMAMI (novo gosto apresentado há pouco tempo)
A palavra umami é de origem japonesa e pode ser traduzida como delicioso ou saboroso.
GORDURAS E ÓLEOS: TODO CUIDADO É… LUCRO!
O QUE SÃO GORDURAS E ÓLEOS?
São substâncias insolúveis em água, de baixa densidade e formadas predominantemente de produtos de condensação entre glicerol e ácidos graxos, chamados triglicerídeos.
COMO DIFERENCIÁ-LAS?
Gorduras:
– são sólidas em temperatura ambiente (manteiga, toucinho, banha, bacon ou toucinho defumado)
– contem ácido graxo saturado
Óleos:
– são líquidos em temperatura ambiente
– contém ácido graxo insaturado
FUNÇÃO
Em nosso organismo, as gorduras têm como principal função fornecer energia e ajudar no transporte das vitaminas não solúveis.
IMPORTÂNCIA
Importantes para o estímulo das reações químicas que ocorrem em nosso corpo, as gorduras podem se apresentar na forma saturada ou insaturada, a diferença entre elas será em sua composição e na forma que afetam o organismo.
ORIGENS
RECEITA DE DOMINGO: SORBET DE MELÃO E GRANITA DE LIMÃO SICILIANO
SORBET DE MELÃO
Ingredientes Quantidade
Melão doce (cantaloup, de preferência) 1un
Açúcar de confeiteiro 100g
Suco de limão ½ un
Modo de preparo:
SORBET, SORVETE E GRANITÉ
Há basicamente três tipos de sorvete e cada um deles traduz em boa medida o estilo das três mais importantes escolas mundiais na arte de prepará-lo.
Sorbet – Feito à base de uma calda adicionada de aromatizante (polpas de frutas frescas ou sucos naturais), não contém sólidos de leite e é incorporado de ar. Às vezes é adicionado de claras batidas ou de merengue.
O francês sorbet é um produto mais leve e refrescante. Servido entre os pratos que compõem uma refeição para limpar e preparar o paladar, ele também é indicado na preparação de bebidas e coquetéis.
Teor de açúcar:
– Quando servido como sobremesa é mais doce;
– Quando servido entre refeições, menos doce.
Sorvete – Sua base pode ser um creme anglaise. Já os sorvetes cremosos, que seguem a linha da sorveteria americana ou mesmo italiana, contém no mínimo 30% de sólidos de leite (portanto, mais gordurosos) e é também incorporado de ar. Porém, são os preferidos de nove entre dez consumidores.
CURIOSIDADE: A ORIGEM SORVETE !
Várias são as versões sobre o surgimento do sorvete, os registros mais antigos encontrados indicam seu surgimento na China e foi levado pelos árabes para o Ocidente. O sorvete como nós o conhecemos hoje surgiu apenas no século XVI, em Florença, na Itália. No século XVII surgiram vários sorveteiros em Florença, Nápoles, Palermo e Veneza.
Em Florença também foi criada a primeira máquina para fazer sorvete por Francesco Procopio dei Coltelli. Tratava-se de um recipiente metálico com uma espátula, cuja função era a de misturar a massa, posta em um balde de madeira forrado de palha, sal e salitre para conter o derretimento do gelo.
RECEITA DE DOMINGO:
CEVICHE DE LINGUADO & ATUM MARINADO COM LIMÃO
CEVICHE
Ingredientes Quantidade
Filé de linguado 120 Gramas
Pimenta dedo-de-moça ¼ Unidade
(fatiada finamente)
Azeite extra-virgem 10 Mililitros
Limão Taiti (suco) 30 Mililitros
Sal refinado Q.B. (Quanto Baste)
Coentro fresco picado Q.B. (À gosto)
grosseiramente
Modo de preparo:
FAST FOOD… SLOW FOOD!
Há alguns séculos, grandes edificações levavam mais de 300 anos para serem concluídas, uma simples mesa dias ou até meses para ficar pronta pelas mãos de um artesão, vilas e cidades eram tão pequenas que todos se locomoviam a pé, o lombo do animal e as carroças transportavam as produções agrícolas de seus produtores. Com a Revolução Industrial, iniciada pela Inglaterra em meados do século XVIII, e seu conjunto de mudanças tecnológicas fez com que a era da agricultura fosse superada, a máquina foi substituindo o trabalho humano, o poder do campo foi sendo centralizado por minorias e dentre muitas mudanças econômicas e sociais, com o passar de dois séculos, surgiu o fenômeno da cultura de massa e com ela a cadeia de Fast Food americana.
A industrialização da alimentação e a distribuição em grande escala, deu condições à cultura do Fast Food de fortalecer suas bases. Com uma ação logística extremamente bem elaborada pelo do marketing e publicidade, o Fast Food conseguiu individualizar e descentralizar as práticas alimentares dos lares, pois até 1950, as famílias norte-americanas e do resto do planeta ainda se reuniam em casa para apreciar as refeições à mesa e era considerado grande falta de educação interromper este momento com uma visita inesperada ou uma ligação telefônica.
DIETAS: FILOSOFIAS, NECESSIDADES E RESTRIÇÕES
Por certo muitos de vocês já ouviram falar em vegetarianismo, mas e o veganismo? Você sabe diferenciá-lo do vegetarianismo? Vamos descobrir hoje, as principais características e diferenças entre estas e outras dietas difundidas e exigidas nos cardápios do mundo atual.
VEGETARIANISMO – regime alimentar que exclui da dieta todos os tipos de carne (boi, peixe, frutos do mar, porco, carneiro, frango e outras aves, etc), bem como alimentos derivados dos mesmos (embutidos, patês, caldos, gelatinas de origem animal, etc). É baseado fundamentalmente no consumo de alimentos de origem vegetal, alimentando-se basicamente de grãos, sementes, vegetais, cereais e frutas, podendo fazer o uso de lacticínios e / ou ovos. Os vegetarianos que consomem derivados do leite e ovos denominamos Ovo-lacto-vegetarianos, existindo o sub grupo dos Ovo-vegetarianos e o Lacto-vegetarianos, que excluem os ovos por motivo de saúde, pelo ovo (gema) conter alto índice de colesterol.
RECEITA DE DOMINGO: ARROZ DE PATO
No primeiro domingo apresentarei um prato típico das regiões portuguesas do Minho e Trás-os- Montes!
Ingredientes Quantidade
Bacon em cubos pequenos 30 Gramas
Coxa e sobre coxa de pato 01 Unidade
Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas
Sal refinado Q.B. Gramas
Cebola pérola cubos pequenos* 01 Unidade
Alho amassado ou picado 01 Dente
Vinho tinto seco 150 Mililitros
Louro seco 01 Folha
Linguiça portuguesa 1/3 Unidade
Fundo claro de ave** 01 Litro
Pimenta do reino preta moída Q.B. Gramas
Sal refinado Q.B. Gramas
Arroz tipo 01 150 Gramas
Q.B. – Quanto Baste (à gosto)
*Cubos pequenos: corte com dimensões de 0,6×0,6×0,6mm
**Caldo saboroso feito de uma base de sabor (carcaça da ave,) uma base aromática (legumes: mirepoix + aromáticos: sachet d´epices) e água. Pode ser substituído pelo caldo de galinha industrializado e água.
Modo de preparo:
TÍTULOS, HIERARQUIAS E ORGANIZAÇÕES
Ao reencontrar amigos é sempre a mesma situação! O papo acaba sempre em Gastronomia e é aí onde começam as confusões ou dúvidas que me divertem muito! Intitulam-me Gourmet, Chef de Cozinha, Cozinheira de Iguarias, Sommelier e por fim, carinhosamente aceito todos e me “atribuo” apenas o título de Gastrônoma!
Muitos de vocês já devem ter escutado os termos acima e se questionam qual a diferença ou semelhança entre eles. Vou apresentar as diferenças entre estes profissionais que fazem parte do mesmo segmento que é a Gastronomia, mas possuem funções muito distintas apesar de muitas vezes acabar desempenhando o papel um do outro:
Gastrônomo – possui formação em gastronomia, mas não atua somente como Chef de Cozinha, na verdade, para ele alcançar a “patente” de um Chef são necessários alguns anos de experiência, dom de comando e ordem, muita responsabilidade e competência! A sua formação lhe permite exercer inúmeras outras funções, tais como: a gestão de custos, alimentos e bebidas, marketing e jornalismo gastronômico, enologia, enogastronomia, planejamento físico, de cardápio, fundamentos e serviços em Buffet, consultorias, entre outras.
Gastrólogo – possui formação em gastronomia e é um especialista em gastrologia. A Gastrologia é conjunto de conhecimentos e preceitos relativos à Gastronomia.
Chef – ou chef executivo é o responsável por todas as coisas relacionadas à cozinha, que normalmente inclui entre muitas funções a criação de menus, gestão, controle de estoque, escolha e contratação de fornecedores, programação e folha de pagamento dos funcionários da cozinha inteira; ordenação e responsabilidade pela harmonia entre cozinha e salão.
:: LEIA MAIS »