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maio 2013
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TEMPOS QUE NÃO VOLTAM MAIS

Quantas coisas acontecem na nossa vida e que o tempo se encarrega de apagar da memória, como as ondas do mar que se jogam na praia e ao voltar levam o que estiver pela frente.

Na família, na vida profissional, na cidade, na política, enfim, tudo é tragado pelo tempo.

Claro que ninguém espera que uma cidade do porte de Ilhéus permaneça como era há 50, 60 anos atrás e também tivesse os mesmos homens públicos, com o mesmo jeito de governar, alguns sem malícia, outros fazendo a política típica dos coronéis, mas eram aqueles tempos que não voltam mais.

A gente neste novo tempo, agora em 2013, sempre que passa por um local da cidade e não sei por que, se lembra de algum político, algum alcaide daquela época.

Nesta semana lembrei-me dos nossos prefeitos de outrora: Mário Pessoa (1938-1942); Álvaro Melo Vieira (1946-1947); Pedro Catalão (1952-1955); Herval Soledade (1956-1959); Henrique Cardoso (1960-1963); João Alfredo (1969-1970); Edmon Darwich (1971-1972); Ariston Cardoso (1973-1976). Fonte site ilheense.com.br.

Vivia-se uma política mais educada, sem fofocas, sem processos, vereador não era remunerado, com amor pela cidade, com obras que ainda estão aí, uma situação bem diferente dos nossos políticos que nos últimos anos tiveram a oportunidade de governar Ilhéus e fizeram de um tudo para levá-la ao caos.

Que diferença de comportamento, que diferença de gestão pública.

As tais frases de efeito pipocam por todos os lados e são verdadeiras propagandas enganosas.

 “Em hipótese alguma mudarei meu caráter, e jamais mancharei o nome da minha família e a minha história”. Deu no que deu.

“Foi um compromisso de campanha, é um compromisso de governo e é um compromisso com a minha vida”. É mole? É coisa nova.

Um dos últimos alcaides, ainda durante a recente campanha, foi a Salvador e disparou a notícia que o governo do estado iria realizar o recapeamento com asfalto das ruas e avenidas da cidade, estamos no meio do ano e ninguém sabe quando iremos saber se esta promessa de campanha será realizada.

Promessa de campanha é uma coisa, governar e realizar é outra.

E com essas e outras, a cidade continua à deriva, sem solução para os problemas de saúde, de educação, de limpeza pública…

Mais as frases de efeito foram ditas e divulgadas pela mídia, só que na prática os efeitos são outros, as atitudes seguem os mesmos passos.

Os nossos políticos que tem nos seus partidos o interesse maior, que colocam seus outros interesses acima do compromisso que assumiram com a cidade, precisam baixar um pouco a bola, o povo a cada dia que passa está atento a tudo o que acontece, apenas com um agravante de não saber ainda escolher seus governantes, mas um dia a consciência vai falar mais alto.

Acabou essa onda de afirmar que não sabia de nada. O Gestor Público, no caso o alcaide, perante a lei é o único responsável pela administração do município e os seus secretários lhe devem lealdade, obediência e disciplina.

Já se encontra em discussão no congresso nacional um dispositivo que trata de responsabilizar também os secretários por improbidade admistrativa. Aguardemos.

Será que vamos ficar sempre com saudades dos tempos que não voltam mais?

ZÉCARLOS JUNIOR

1 resposta para “TEMPOS QUE NÃO VOLTAM MAIS”

  • Edgard says:

    Graças a Deus o seu LAR não esta ameaçado por algum projeto, se tivesse, o seu comentário seria taxado como anti-progressista ou egoísta. Não faltaria quem dissesse, “Com tantas obras a caminho e projetos já rabiscados, falar assim é torcer contra. Ilhéus retomou a sua vocação para o desenvolvimento”.

    Em Ilhéus não é fácil discordar e se alguém resolve é por motivo ou interesse pessoal.

    Realizações com recursos próprios, impossível, dependemos de obras dos governos estadual e federal. As do governo do Estado se continuarem como estão vindo, um espanto. Um DPT ao lado de uma mercado de artesanato no centro da Cidade, um inovador Porto Pesqueiro para caiaque e agora a necessária Ponte e o seu projeto viário com caminhões, caçambas e carretas pela Soares Lopes, sendo as avenida litorâneas interligadas a rodo estradas. Ouvir falar em projetos para Ilhéus os cabelos arrepiam. Só vem bomba.

    José como os velhos tempo não voltam, reza dai que eu rezo daqui.

    Parabéns pelo salutar saudosismo

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