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maio 2013
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Bateu uma saudade…

LHÉUS, seus filhos e amigos!

Esta publicação aconteceu há mais de 10 anos aqui no R2CPRESS.

Neste bonito dia, sexta-feira, que nos convida a uma deliciosa gelada, amanheci com uma saudade danada de algumas pessoas e, por isso, dei muitas risadas.

Com a permissão do meu amigo Rabat, volto a postar esta matéria que fiz há um bom e longo tempo. Só para matar a saudade, minha e de quem gosta e se lembra.

Acrescentei alguns nomes que não estavam no texto inicial.

 

Há 10 anos publicamos esta matéria no Jornal Novo Tempo, que circulava na nossa cidade e tinha no amigo e colega RABAT, um dos seus colaboradores.

Tentando acompanhar o amigo JOSÉ REZENDE, que está fazendo um magnífico trabalho, resgatando a história do querido bairro do Pontal e, também, ISAAC ALBAGLI, que acompanha e é um conhecedor das coisas de Ilhéus, resolvemos republicar esta matéria que tem o título ILHÉUS, seus filhos e amigos!

Os anos vão passando, a gente vai crescendo, torna-se adulto, a idade vai chegando, a experiência e a sabedoria também. As atividades do dia a dia absorvem totalmente o sentido de o cidadão olhar o que está acontecendo à sua volta, o que já aconteceu e, o que é pior, esquece dos personagens que fizeram a história da cidade, que ilustraram o seu folclore e que divertiram as pessoas que passavam pelas ruas da nossa querida Ilhéus. Recentemente, o nosso fotógrafo e historiador, José Nazal, no abrilhantou com mais um livro sobre a nossa Ilhéus.

Quando garoto quantas vezes se zombava, no bom sentido, de alguns cidadãos que infelizmente não foram dotados de juízo completo? Mas que se aproveitava dessa situação, normal em qualquer garoto, e gostava de tomar carreira de Buraco (o cego que via tudo), na juventude olhar nos desfiles de carnaval as pernas de Zui e suas garotas que desfilavam em jeep sem capota, jantar na madrugada o tradicional filé com fritas de Valter do Jangadeiro, (após sair do portão de ferro), apreciar a “educação” de João do Caranguejo, arrancar dente com Dr. Almir Couto, ouvir as piadas de Jocelin Macedo, a alegria de Ademar do Bolo na segunda-feira quando o Vasco ganhava do Flamengo, o revólver pendurado na cintura do cabo Airton Arara, as mentiras de João Peruna, a batucada de Toroco e Querri, o terno branco de Janúncio, Dr. Ernani de Sá (sempre vestido de branco) defendendo os filhos nas inúmeras brigas nos jogos de praia, as culhudas de João Torpedo, o grande técnico do Flamengo Chico Carapeba (também alfaiate e músico), os gritos de Maninho Sapateiro, o acarajé de Irene, o “divã” de analista de Periquitinho, o eficiente guarda noturno Xoxo-ta, o grande remador Dr. Altino, a elegância de Pó de Arroz, a folha podre de Ordaque, Maneca e seus caixões de defunto, Osvaldo Bernardes (o homem do terno marrom), o bloco de Guerrinha (com suas sátiras e críticas), do Pierrô e Colombina, do Tá na Cara.

Vamos nos lembrar sempre de pessoas queridas e folclóricas: Pirréu, Macaúba da Taboca, Sapa Veiga, Gabi Cadê Buzu, Nozinho da Bateria, Sete Espíritos, Cadinho, Caboquinha (que pariu inúmeras vezes), Aluvaiá Cadê a Mula, Noronha, Tomate, General.

Do Pontal: Seu Figueiredo, Alciato, Lino Cardoso, Juca Pinto, Davi Maia, Dr. Galo, Dr. Zilson Bittencourt, Ricardinho, Dr. Botelho.

Seu Vaga, Chuvinha, Sargento Amaro, Maurição, Vadinho Boca Larga, Walter Levita, Mazinho, Ponciano Novais Miranda, Didi Alfaiate, Álvaro Melo Vieira, Profº Fábio Araripe, Nenes Doceira, Manoelito da funerária, Pedro Farias “Pai Pedro”, Ariston Cardoso (recordista de presença em enterros), Maneca Babão, Nélson de Assis, Profº Nélson Schaun, Júlio Bagana, Libério Menezes (Pai), Sá Barreto, Profº Horizontina, Edelvira Pita, Álvaro Melo Vieira, Alina Carvalho, Augusto Fidelis, Americano, Júlio Bagana, Pedro Matos, Nezinho Açougueiro, Nezinho da Ponta da Pedra, Carilo do Açougue, Sodrezinho (da feijoada), Cabinho, Maneca Babão, Valter Mônaco, Papagaio, Astor Badaró, Almir Chibiu, Nagib, João Turquinho, Raimundo do Bolo, Dímpino do INPS, Dudu do Táxi, Profº Camilo, Profº Temístocles, Erotildes do Caldo de Cana, Gordura, Raimundo do Banjo, Catroca, Sílvio Silva, Maraú do Trompete, Virolio, Nanã, Gildinha, Seu Jaime do Cine Ilhéus, Zuza Badaró, Zé Chagas, Escoteiro, Noé do Cine Ilhéus, Conceição Lopes, Garangau, Profº Antenor Browner, D. Roxa, Alcides Boca Aberta, Profº Pedro Lima, Tandick Rezende, Osvaldo Ramos, Prof. Landulfo, Clodoaldo, Dú, Almirante, Airton Adami, Pereira Ventin, Pedro Golias, Zé Nacache, Zé Perigo, Edgar Bastos, Leleco, Titio Brandão, Michel Assef, Zé Nacache, Zé Perigo, Jorginho Maron, Sadala Maron, Alberto Hoisel, Alberto Hage, Prof. Hélio Melo, Dr. Altino, Dr. Nélson Oliveira, Dr. Barral, Juca Chaves, Américo (do bar do Mário Pessoa), Coló, Osvaldo Bernardes “o homem do terno marron”, Coronel Henrique Cardoso, Mundinho, Seu Zé Lourenço, Seu Edmon Darwich, Herval Soledade, Sá Pereira, Nélson Moreira, Milton Rosário, Guy Valério, Zezito Matos, Elias Matos. Marquinhos Paiva.

A memória nos trai quando precisamos nos lembrar das coisas que conseguimos presenciar no passado e no presente… mas a memória de um povo, de uma cidade, deve ser preservada, precisamos de historiadores para registrar com detalhes a vida desta grande cidade de São Jorge dos Ilhéus.

Vamos falar de maus tratos? Quero resposta para o seguinte: cadê a sede do Colo-Colo, do Clube dos Comerciários, dos Bancários, do Vitória Esporte Clube, do Satélite Clube de Remo, do Flamingo, da ADEBI, União Protetora dos Artistas de Ilhéus. Quantas pessoas devotadas trabalharam por estas entidades. Quantas festas e eventos foram realizados por estas entidades.

Vamos ficar por aqui, pois o causo é sério. Mas muito prazeroso relembrar dessas coisas.

Queremos fazer aqui um agradecimento especial ao amigo e colega JOSÉ REZENDE, que tem sido incansável em pesquisar e divulgar os atos, fatos e fotos do bairro do Pontal.

ZÉCARLOS JUNIOR

5 respostas para “Bateu uma saudade…”

  • ubiratan says:

    Muito bom Zé, gostei de ver que você está com uma memória fantástica.
    Como você mesmo disse, alguns nomes ficaram de fora.
    Faltou o lendário Jeep, que mesmo sendo de Itajuipe marcou a história de Ilhéus também;
    aquele homem que vendia doce americano (dava choque nas pessoas quando gritava o nome do seu produto, além de cascudo);
    Maria Mata Homem… que também paria muito (pode ser que seja a pessoa que chama de caboquinha);
    Ozório, fazedor de bola de cordão.

    Abraço,

    Bira

  • eduardo carvalho says:

    Parabens Ze Carlos pelo artigo. Voltei ao passado. Em Ilheus lembro-me de 3 pessoas verdadeiramente educadas no tratamento com as pessoas e seus clientes: Enock da Cantina da Lua, Maninho da Sapataria Selvagem e João do Carangueijo. Voce foi ao tunel do tempo. Abraços

    Eduardo – Siri

  • JOSÉ REZENDE MENDONÇA says:

    Grande Zé Carlos

    Sua memórias é de “elefante”, e elefante de circo, pois lembrar este povo todo é coisa de excelente memória.

    Obrigado por citar meu nome, nesta luta para evidenciar a nossa história, pois o que estou fazendo ainda é muito pouco, mas graças a DEUS que existem outras pessoas que também estão contribuindo para isto como; José Nazal, Professora Adélia, Luíza Heiner, Graccho Maia,Zé Leite e otros que me falha a memória neste instante. Isto sem falar daqueles que vinheram na nossa frente, nos subsidiando de um farto material publicado.

    Ao amigo Ubiratan, apenas informar, que “Maria Mata Homem”, era uma figura lendária daqui do Bairro do Pontal e não tinha outro apelido a não ser este. Parte de sua história, foi relatada em nosso livro do Pontal, no Capítulo VIDA NOTURNA.

    Lembrei também de LIMONADA. Onde as pessoas para não chamá-lo, por este apelido, pois ele virava uma “fera”, apenas diziam: Tenho um limão, coloquei água…, coloquei açúcar… – ele aborrecido gritava: MISTURA FILHO DA PUTA, MISTURA!!!! e JÁ PARTIA PARA A BRIGA.Só não me lembro se era daqui do Pontal ou do Centro.

  • Raimundo Teófilo says:

    Deixa eu dar também a minha pequena contribuição:
    Joãozinho da barreira (Andava muito apressado da barreira para o centro da cidade),Ponte caiu,Dora doida,Caboclo(motorista da SULBA), Monsenhor Barreto, Dora doida, Sr. Salu (rua do café), Zé Pretinho.

  • Adonias Oliveira Cardozo says:

    Gastando tempo, deparei-me com esta preciosidade sobre meu tempo de adolescente. Estudava no IME, trabalhei em José Oduque Teixeira, Exposição Fátima, Rádio Jornal de Ilhéus (ZYN-34) e atuei na AESMI e na Igreja Batista Lindinópolis. Gosto de minha cidade natal, tenho muitas saudades, mas hoje aqui no Norte do Brasil, muitas vezes divago ou começo a falar sobre os belos dias de minha juventude. E hoje, com muita alegria encontrei esta página. Muito obrigado por ter lembrado pessoas e personagens de nossa querida Ilhéus. É muito bom continuar divulgando coisas assim. Abraços.

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