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PONTE ILHÉUS/PONTAL – ARMAÇÃO ILIMITADA.

por Edgard Siqueira

Recentemente ocorreu uma Audiência Publica na Câmara de Vereadores de Ilhéus com o objetivo de esclarecer a sociedade ilheense o até então obscuro projeto da NOVA PONTE. Na oportunidade o DERBA enviou dois engenheiros do seu quadro para executar este objetivo. Infelizmente, quando questionado, o engenheiro encarregado da exposição do projeto, teve a pachorra de afirmar que não estava familiarizado com o projeto, tratando a todos que foram prestigiar aquela Audiência como idiotas.

Em função da situação constrangedora, o vereador Escuta, após dá uma reprimenda no engenheiro, solicitou a mesa que fosse marcada uma nova Audiência, desta feita com a presença do Diretor do DERBA, o Sr. Saulo, a pessoa qualificada para os esclarecimentos necessários. A solicitação do vereador Escuta foi aceita pela mesa, ficando dependendo apenas da confirmação do agendamento com o Sr. Saulo, se seria no dia 27 ou 28 deste.

Os dias se passaram e nada foi confirmado. Até que, no dia 28, fomos surpreendido com um telefonema as 18:00 horas vindo da Câmara de Vereadores, nos convidando para ir ter com o Sr. Saulo. Repeli o convite alegando que o Sr. Saulo tinha obrigações com toda a Comunidade e não apenas comigo. Sugeri que fosse marcado para o dia seguinte um encontro com a Comissão de Moradores da Litorânea Sul o que foi aceito e confirmado.

Ontem, quando todos já estavam preparados para ir para a reunião com o Sr. Saulo, na Câmara, veio a noticia surpreendente e vergonhosa. O Sr. Saulo iria se reunir na Maramata com os moradores, sem que ninguém tivesse sido convidado. Imediatamente nos dirigimos para o local, deparando na porta, o Prefeito Jabes Ribeiro e o seu séquito, com destaque para o Vice Prefeito e alguns Secretários. Ali, ficamos sabendo que um representante da Associação de Moradores do Pontal estava indo de porta em porta na Nova Brasília, convidando as pessoas humildes e de pouca instrução para o show pastelão que ia começar. Detalhe, nem os vereadores do Bairro foram avisados. Que transparência!

Alguns moradores da Litorânea Sul assim que souberam da ARMAÇÃO ILIMITADA se dirigiram ao local e adentraram o recinto do CUBICULO aonde o engenheiro estava fazenda a exposição do projeto. Um CUBICULO aonde não cabia mais de 20 pessoas, muito menor que o gabinete do Alcaide.

No desenrolar do show, alguns momentos se destacaram. O primeiro foi quando o Sr. Henrique Abobreira foi citado como cidadão de grande credibilidade da comunidade e estava ali como seu representante maior. O que não concordamos em absolutamente em nada. O Senhor Abobreira não nos representa, ao contrario, conspira contra os nossos legítimos interesses, um cidadão que passou pelo executivo na condição de vice-prefeito e não deixou nenhum legado para a COMUNIDADE. Com toda a sua capacidade de articulação com o Poder não teve o interesse de interceder para revitalizar a Praça São João Batista que fica na frente da sua residência. Estava usando uma procuração que não lhes outorgamos.

Outro momento que merece destaque foi a postura coerente e racional do Senhor Saulo, que afirmou que o projeto precisa ser mais discutido de modo que possa achar uma maneira de diminuir os impactos sociais. Na ocasião foi passada as suas mãos algumas reportagens citando a construtora Constran, vencedora da licitação, em uma serie de falcatruas na execução de obras por ela realizada. Pelas reportagens uma empresa mais suja que pau de galinheiro. Ao ter acesso ao material o Senhor Saulo “Olha aqui, mais um grande problema”.

A ARMAÇÃO ILIMITADA teve como objetivo atender a uma exigência da lei, depois da “Audiência Publica da Maramata”, ninguém poderia reclamar que não teve uma. Vamos ao que diz o Estatuto da cidade, Lei Nº 10. 257 de 10 de julho de 2001, (lei federal brasileira que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988) estabelece em seu artigo 2º – A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:

(…)
II. Gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;
(…)
XIII. Audiência do Poder Público municipal e da população interessada nos processos de implantação de empreendimentos ou atividades com efeitos potencialmente negativos sobre o meio ambiente natural ou construído, o conforto ou a segurança da população.

Para finalizar, vamos mais uma vez repetir, Comunidade da Litorânea Sul não é contra a construção da PONTE é contra a maneira obscura como o projeto esta sendo conduzido. Para exercer o nosso direito, se Dilma tiver que vir dá explicação que venha, até o Papa. Este não é um problema que estamos criando, ele está sendo criado por aqueles que têm motivos para fazer as coisas às escondidas. A pergunta que não quer calar. Porque não convidaram a todos? Não seria simples, normal, se todos fossem convidados e as duvidas dirimidas? Foi uma ARMAÇÃO ILIMITADA, sem talento, ficou evidente.

13 respostas para “PONTE ILHÉUS/PONTAL – ARMAÇÃO ILIMITADA.”

  • Caro Edgard,
    Paz e Luz!

    Entendo que no calor da emoção a gente, muitas vezes, atropela a serenidade e aí algumas situações escapam do nosso controle. Isso já aconteceu comigo.
    Esfriada a situação/momento vem a paz e ao refletirmos sobre o dito (no calor daquele momento)a gente fica um tanto quanto se não arrependido mas, pelo menos, uma estranha sensação fica pairando sobre a consciência. Pelo menos comigo foi assim…

    Esperei quase 8 horas para que o amigo refletisse sobre o tema abordado e os seus destaques. Como não aconteceu nenhuma retificação achei melhor usar este espaço dos comentários para opinar.

    Não sei se o amigo percebeu mas, não ficou legal mencionar o amigo Abobreira da maneira como foi. O “X” da questão é que na generalização o arranhão foi enorme e destaco aqui um trecho desse seu texto: “Não nos representa” e por falar em procuração não vi onde se encaixa (desprovido de tal “documento”)essa sua certeza (no plural) quando, no mínimo, deveria sair na primeira pessoa do singular.

    Não cortei como faço (cortado/Rabat) quando o espaço é usado para ataques fora do campo das idéias princípio básico da linha do nosso R2CPRESS.

    Espero, querido Edgard, que o amigo continue nos brindando com seus belos escritos mas, por favor, cuide para que a linha do site não fique comprometida quando o “pessoal” for objeto de “destaques” promovendo um mal estar para não dizer que: esgotado o estoque de indignação palpável ele sirva para encher linguiça e mostrando ser ela de péssima qualidade; isso quando o foco é desviado …

    Não perca o rumo. Mantenha o estilo que foi por conta dele que você ganhou muitos seguidores …

    Conto com sua compreensão.

    Grande e fraternal abraço e fique com DEUS (Sempre!).

    Rabat.

  • Edgard says:

    Caro Rabat,
    O tema abordado no texto não pode ser considerado e não é uma questão pessoal. Faço parte de uma Comissão de Moradores da Litorânea Sul que há 90 dias busca informações básicas (que estão nos negando) de um projeto do qual fomos informados simploriamente de que seriamos atingidos em cheio quando da sua execução.
    Um projeto que da maneira que está sendo conduzido a qualquer momento seremos notificados por um OFICIAL DE JUSTIÇA de que foi depositado em JUÍZO determinada quantia por conta dos nossos “DIREITOS” indenizatórios e que teremos X dias para desocuparmos os nossos imóveis. É irrelevante para quem não está sentindo na própria pele este drama. “É por conta do progresso”, muito simples, não é! Só que esta expectativa, inevitavelmente, mantem o calor das emoções num grau elevado.
    O triste episodio acontecido ontem, e, aqui relatado, foi desnecessariamente urdido sorrateiramente, por conveniência, sem a participação da COMUNIDADE mais interessada. Os nossos que se fizeram presente entraram pela janela, já que não foram convidados, e o que viram e ouviram foi de causar repulsa.
    A Comissão de Moradores da Litorânea Sul criada para representar a Comunidade, não aceitou que a Associação de Moradores do Pontal se fizessem presente na sigilosa Audiência para representa-lo, e o pior, dessem anuência por aquilo que não estão autorizados e nem lhes diz respeito, pois, a Associação foi por nós procurada para nos representar e nos negou esta representação, justificando que não podia (com medo de represálias) por que os seus diretores exercem funções na atual administração municipal. Por isso a expressão “não demos procuração a quem não nos representa” e dentro do contexto, se encaixa perfeitamente, já que esse direito era dos moradores da Litorânea Sul.
    O cidadão mencionado neste texto tem tido um comportamento, diríamos um tanto provocador, quando aborda banalmente este tema nas redes sociais. Sistematicamente faz abjeções injuriosas ao afirmar que “estamos contra a construção da PONTE, querendo barrar o progresso” e vibra quando “uns e outros está tomando uns cascudos e pensando só no “eu””, se referindo a replica de um texto.
    O Edgard que postou o texto, não é só o Edgard colaborador do RESPEITADÍSSIMO site R2CPRESS, mas, o Edgard que juntamente com mais de 100 famílias está sendo tratado como se nada fosse e prestes a ter um sonho realizado, transformado em pesadelo.
    Rogamos a Deus que dilua esta indignação, e isto só será possível quando as lagrimas diárias de MINHA MULHER e de centenas de famílias parem de escorrer por conta desta situação que afetou o emocional de todos, diuturnamente.
    Peço desculpas ao Comandante Rabat por ter ferido a linha do NOSSO querido site e agradeço por ter aberto este espaço de CREDIBILIDADE INDISCUTÍVEL, para postar as nossas petulantes matérias, algumas muitas duras, é verdade, mas nunca levianas, sempre atentando aos fatos.
    Este foi redigido, sem emoções, com tranquilidade.
    Comandante, Fica com Deus agora e sempre.
    Edgard

  • Carlinhos says:

    Bom dia a Todos

    Concordo com as palavras que o amigo Edgar Siqueira colocou. … (cortado/Rabat)… Porém não acho certo como as coisas estão sendo colocadas, ou melhor não acho O PROJETO NÃO SER COLOCADO PARA SOCIEDADE. Vocês acham fácil desabrigar mais de 100 familias? Vocês acham que o Município ou o Estado tem dinheiro suficiente para indenizar essas pessoas? Tem casas lá que valem mais de R$ 200.000,00 (Duzentos mil reais) e Jabes vai querer pagar R$ 50 mil.
    Faço aqui uma pergunta quanto tempo de nossas vidas levamos para ter uma casa própria? Vocês acham fácil aceitar esse projeto do jeito que ele esta sendo colocado? VAMOS DERRUBAR AS CASAS E PRONTO? É assim é? Cadê o respeito pelo cidadão?
    Eu quero a ponte também assim como essas pessoas também querem. Só que o foco de Jabes e sua corja esta apenas na PONTE. Tem que se pensar no fluxo de carros: COMO É QUE O FLUXO VAI ESCOAR? VAI SER MÃO E CONTRA MÃO? OU SERÁ APENAS MÃO UNICA?
    Analisemos como se a Ponte estivesse nesse local: A) Quem esta no Pontal e irá sentido centro terá: A Lomanto Junior seguindo a ponte velha ou a ponte nova; B) Quem esta mais na zona sul (digo do Opaba para Olivença) tem acesso a 13 de maio, Lomanto Junior, Ponte Velha e Centro. Poderá Seguir 13 de maio ou Litoranea Sul (CONSTRUIDA APENAS DUAS VIAS AO INVES DE 4)ou Barão do Rio Branco (SÓ AI JÁ TEMOS 3 VIAS DE ACESSO A PONTE NOVA) saindo dessas vias ou segue pela Lomanto Junior e Ponte Velha e Centro, Ou Ponte Nova e Centro.
    Para retornar sentido Centro – Bairros Zona Sul teremos também varias vias.
    Portanto eu também não vejo nessecidade de se fazer uma pista quadruplicada na litoranea sul. Isso porque não falei dos impactos ambientais que já foram muito bem esplanados aqui em textos anteriores.
    Então deve sim estudar esse projeto, rever essa besteira que estão querendo fazer e para de pensar em um PROJETO FARAÔNICO SENDO QUE NEM O MUNICIPIO (ESTAMOS EM CONDIÇÕES PRECARIAS DE SAUDE E EDUCAÇÃO E TRANSPORTE) E NEM O ESTADO (SALVADOR TEM 12 ANOS COM O METRO PARADO E A COPA E OLIMPIADAS ESTA CHEGANDO) E NEM O GOVERNO FEDERAL (OS DELTAS DO SÃO FRANCISCO AINDA ESTA PARADOS PORQUE DILMA NAO TA AFIM DE CONSTRUIR E ESSES GOVERNOS NÃO TEM DINHEIRO PARA ISSO.
    Então as coisas tem que ser discutidas sim. e José Henrique Abobreira não é nome para representar ninguem. Ele esta com interesses proprios nessa jogada.

    Caro Amigo Edgar Siqueira apoio o movimento e dou a dica de que as pessoas envolvidas nesse movimento tem que se manifestar mais. Não podem se calar não. Porem sempre com respeito, sem precisar de baixarias ou algo do tipo. Mas eu gostaria de ler aqui as familias que serão afetadas se mobilizando por aqui também. Eu já tenho visto alguns movimentos e “zuum zum zum” pelas ruas, mas uma afirmação por aqui seria também interessante.

  • Darcy Souza says:

    Olá Sr. Editor,
    Bom dia, espero que o dia de hoje seja melhor, sou visitante regular do blog e gostaria de simplesmente fazer uma observação:
    Seu comentário referindo-se ao texto do Edgar, acredito que o Sr. não entendeu o conteúdo e se equivovou ao pensar que ele estava tratando de um assunto particular. Ficou claro que o conluio e a falta de respeito não foi só contra ele, mas contra uma localidade que ele faz parte e representa.
    Ora senhor editor, se alguém comete uma atitude inconveniente não pode ser citado? E o direito de resposta fica aonde, se uma pessoa se sentir ofendida? A liberdade de expressão que é constitucional senhor editor, o assunto é no campo das idéias, de um lado um grupo que defende e do outro um grupo que combate. De um lado uns apanham e do outros batem. A reação pelo demonstrado é que alguém estava no lugar errado, representando o que não representa,o que está errado em citar quem assim age?
    Esta intervenção é para dizer que chega de fazermos as escolhas erradas e em Ilhéus pois esta é uma prática constante e continua da cidade. A verdade nua e crua, sem ofensas pessoais, tem que sempre ser dita, doa em quem doer, quem faltar com ela que arque com as consequências.
    Algumas pessoas “respeitadas” ficam como satelite gravitacionando o poder administrando os seus interesses pessoais e com isto perdem a isenção e o senso de justiça, mas quem perde muito mais é a nossa cidade com esta pratica.
    Espero que a injustiça cometida não afaste o senhor Edgar das matérias corajosas e interessantes, pelo perfil dos seus textos isto é possível, se isto acontecer mais uma vez perderá Ilhéus.

  • Álvaro Degas says:

    É flagrantemente justa a apreensão dos moradores que terão suas casas desapropriadas.

    É imprescindível que as indenizações ocorram dentro da Lei, por preço justo: casas que valham 200 mil devem ser desapropriadas por 200 mil.

    Para isso pode-se usar as declarações de imposto de renda dos proprietários, ou uma avaliação profissional, ou o bom senso e a negociação.

    Que se dê tranquilidade às pessoas. Elas merecem. Ponto pacífico.

    Mas não se sustenta a tese de que as quatro vias são desnecessárias. Caso se deseje uma solução que dure por meia década, então talvez este seja o caso. Mas caso se deseje desenvolver um projeto planejado, considerando cenários vindouros, então talvez as quatro pistas e a nova ponte sequer sejam suficientes.

    Ilhéus está na iminência (assim torcem seus moradores) de experimentar um grande crescimento populacional e econômico. Isso aumentará vertiginosamente a frota de veículos, e incrementará na mesma proporção os investimentos imobiliários, particularmente na região sul.

    Juntando as duas coisas, se vê que o tráfego entre o Centro e o Sul deverá ser, em poucos anos, ordem de grandeza maior do que o que se tem hoje.

    Quanto mais vias alternativas e caudalosas de veículos se puder obter, melhor será. Contudo, infelizmente uma terceira ponte está fora de cogitação. Resta, então, aumentar ao máximo a capacidade de tráfego na que está sendo gestada.

    Por conseguinte, 4 pistas talvez seja pouco. Mas se for o possível, que seja. Questão de bom senso.

    E de priorizar o interesse público.

  • IVAN Medeiros says:

    Caro Rabat: Ainda bem que temos vc aqui em Ilhéus nos permitindo extravasar nossas apreensões fazendo o que todo jornalista cônscio deveria fazer: informar e ser informado. Por sorte temos vc. Mas realmente não há TRANSPARÊNCIA alguma nesta obra deslumbrada. Como morador da Av. Litorânea Sul e fazendo coro com as 100 famílias e os 600 alunos que serão DESAPROPRIADOS, fico também com minha mãe de 90 anos, perplexo não só com um projeto estapafúrdio desse ligando uma Br a uma ponte que desemboca em uma cidade sem planejamento urbano algum. O que se vê em cidades que se expandem não é isso que pretendem fazer aqui e não precisa ir longe aqui perto em Jequié o traçado urbanístico é perfeito desafoga a cidade com as rotatórias alças e tudo mais sem traumatizar o meio ambiente, sem causar pânico psico social. Ilhéus como de costume insiste em seguir na contramão da história, insiste em permanecer uma capitania hereditária. Ora meus senhores ânimos à parte a realidade que se apresenta é outra novos tempos nos aguardam. A Ponte é sim mais que necessária mas no lugar certo preenchendo todos os requesitos urbanísticos, não passando por cima de escola,das casas de pessoas pescadoras tradicionais da àrea, sem invadir o lageado coralítico, sem invadir sem necessidade a praia do MEACHE ( praia de prática do surf) sem espantar as inúmeras garças que habitam e abrilhantam o local e sem esqueçer os habituais e inúmeros habitantes (caranguejos) que eventualmente vem à superfície nos saudar.Enfim uma PONTE viável que solucione o trânsito caótico da cidade, que nos una mas náo nos tire a tranqüilidade e a qualidade de vida que sempre tivemos.

  • Aparecida says:

    Sábias palavras Edgard. Por isso nos representa tão bem (moradores da Litorânea Sul).
    Prezado, a palavra da hora é “perseverança”, afinal, aplicar o Estatuto da Cidade (Lei Nº 10. 257 de 10 de julho de 2001), e com isso exercermos nossa cidadania, num contexto culturalmente excludente, tradicionalmente conservador, não é tarefa simples.
    Agradeço as pessoas que aqui postaram comentários solidários à causa dos moradores que estão com as suas casas na “berlinda”. Importante enfatizar que estes moradores foram avisados por profissionais desqualificados (como por exemplo serviços gerais em desvio de função) que suas casas seriam desapropriadas a qualquer momento. Uma atitude no mínimo respeitosa e ética à nossa comunidade, seria chamar a mesma para participar as futuras ações seguindo os trâmites legais,tais quais estão descritos no referido estatuto. O próprio Senhor Saulo denotou no dia 29/05, indignação com a prática dos profissionais escalados para tal fim, este colocou na ocasião que o cadastro das casas não significam que as mesmas serão desapropriadas, mas faz parte do estudo de impacto social, assim sendo se fazia necessário no momento a presença de um profissional competente para tal fim, acompanhado de um(a) assistente social.
    O Sr. Álvaro Degas, um dos solidários aqui no R2CPRESS, com a nossa causa, expõe um ponto que me leva a reflexão, e nesta minha incursão os convido comigo a refletir.
    Este declara que “É flagrantemente justa a apreensão dos moradores que terão suas casas desapropriadas”, no entanto me pasma Sr. Álvaro que todos os moradores deste municípios não sofram da mesma apreensão, visto que terão suas vidas impactadas com um projeto de R$ 165.275.000,00. Ou seja, não é um tipo de investimento que aconteça em nossa cidade com frequência, para tanta apatia social.
    Assim enfatizo a necessidade de um planejamento urbano que aconteça numa gestão democrática com a participação social.

  • Edgard says:

    Antes que a pagina vire não poderia deixar de agradecer as palavras solidarias e acima de tudo generosas contidas nos comentários sobre o nosso texto.
    Mas, gostaria de me dirigir especialmente às pessoas que estão sendo vitimas deste tratamento desqualificado, desrespeitoso e até mesmo desumano, que não pouparemos esforços para que os nossos direitos sejam reconhecidos, tanto como proprietários dos imóveis como munícipes desta LINDA CIDADE que os seus administradores há décadas se esforçam para nos envergonhar.
    Não faremos parte daqueles que se calam com as improbidades e fazem vista de mercador com o caos instalado em todos os segmentos da nossa Cidade. Uma vergonha que as pessoas preferem empurrar para debaixo do tapete a se indignarem com veemência. A nossa BELÍSSIMA LITORÂNEA SUL numa extensão de mais ou menos 800 metros a noite só dispõe de 03 lâmpadas acessas, é a famosa iluminação publica econômica. O lixo há dois dias se acumulava. Com tudo isso, é preciso ter uma plateia genérica do tipo da Silvio Santos para continuar aplaudindo, “Olha o aviãozinho”, “Olha o empreguinho, para filho e agregados”. Esta é a nossa lamentável realidade e sem perspectiva em curto prazo de mudar.
    Portanto, vamos continuar a nossa luta cada dia com mais garra. Vão continuar nos imputando que somos contra a PONTE, o que não é VERDADE. Agora, entre cair as nossas residências de uma maneira injusta, que antes caia a PONTE.

    • Dilmar says:

      Parabens a todos, em especial a Edgard que teve a coragrm de se insurgiir contra um projeto que é necessario mais talvez ñ esteja em local apropriado.

  • Washington Ambrosio Leite says:

    Caro Edgar estamos solidário com suas ideias e suas aflições,temos acompanhado a luta dessa comunidade através dos seus artigos.Parabéns!Mas fica um alerta, as forças ocultas agirão para lhes tirar esse canal importante de comunicação.

  • IVAN Medeiros says:

    Há 3 semanas atrás estive na prefeitura solicitando a reposição de 7 lâmpadas na Av. litorânea Sul aqui no pontal pois já estamos há 3 meses no escuro total sujeito a todo tipo de coisas que a escuridão trás. Me foi dito que não haviam lâmpadas disponíveis pois aguardavam uma LICITAÇÃO. Dito isto imediatamente ofereci as lâmpadas que faltavam e me foi dito que não havia o caminhão que faz este tipo de serviço. O descaso, e o faz de conta é uma constante neste desgoverno nunca vi coisa semelhante, pagamos IP (iluminação pública) e não temos o serviço. Enquanto isso os alunos do colégio Luís Palmeira se arriscam junto aos moradores a passar à noite pela treva que esta. Tomem vergonha governantes não abandonem a cidade…ou se retirem…

  • IVAN Medeiros says:

    Esta PONTE POLÍTICA é mais um achaque das hipertrofias políticas cínicas da patologia social, mera captação de recursos públicos para caixa das próximas eleições, não tenho dúvidas é só rever o que foi feito com a transposição do rio São Francisco hoje jogado às traças, as ferrovias entre tantos outros descalabros que todo dia vemos, e basta clicarmos (no google ou sites jurídicos)na palavra CONSTRAN ( a construtora que venceu a LICITAÇÃO para a feitura da ponte) para nos arrepiarmos da vergonha que é esta construtora envolvida em propinodutos, e todo tipo de de falcatruas. VADE RETRUM SATANÁS …

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