DENÚNCIA / O AREAL GUANABARA
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O AREAL GUANABARA é uma empresa que, irregularmente, faz da borda, margem direita, da BA 001, trecho Ilhéus/Olivença, como imenso depósito de areia, que ali é colocada para o comércio diário de milhares de metros cúbicos de areia, é, ao mesmo tempo, uma fábrica de blocos de cimento enquanto, por outro lado, como areal, Mineradora, despacha centenas de caminhões de areia e ou arenoso por dia.
Está localizado na Rodovia Ilhéus/Olivença Km 11 e está causando, há tempos, diversos danos aos que em seu entorno residem e comercializam, residências, casas de aluguéis e Pousadas, Ilheenses ou turistas, sofrem danos materiais quando os vizinhos tem suas residências e comércios invadidos por areias, areias finas, que chegam até a estragarem seus aparelhos elétricos eletrônicos, quanto a saúde de crianças e idosos que passam seus dias e noites, tempo integral, reclamando de falta de ar e ardências nas vistas por terem ser obrigados tanto a respirar a fina poeira de areia como a receber lufadas de ventos carregadas de areias em seus olhos.
Este fato não é novo!,… diversas são as vezes que muitos moradores da região se dirigem ao escritório da mineradora para realizarem queixas e pedirem solução, mas lá são recebidos pelo filho do dono da mineradora, que afronta e amedronta a todos os enxotando com agressões verbais.
O depósito de areia, um absurdo, não se resume a meros caminhões, como se poderá observar nas fotos ele toma uma área considerada da margem da rodovia e além de ter mais de cinco metros de altura tem mais de trinta de extensão o que, nota-se, provoca uma tempestade de areia ao sabor dos ventos; ora!,… estamos em região beira-mar, venta muito, hora é sul, hora norte, e todas as manhãs o Oeste x Leste faz atravessar a pista de rolamento uma nuvem de areia que as vezes impede até a visão de motoristas que trafegam na rodovia.
Os moradores do entorno do areal, condomínio Parque dos Orixás, Praia de Vila Rica, as Pousadas que ali existem, todos muito próximos deste areal, sofrem em demasia.
Moradores são obrigados a passar dia inteiro com seus lares fechados e Hoteleiros que recebem queixas, diuturnamente, de seus hospedes, pois que as crianças hospedadas são impedidas de brincar no Playground, não se pode ficar na área externa da Pousada para se respirar uma brisa, as piscinas amanhecem cheias de areia oriundas do deposito. UM INFERNO!
Afora o problema da areia, o entorno do areal se vê obrigado a partir do horário das cinco da manhã, que é quando se inicia a chegada de maquinas e caminhões ao local, despertarem, todos sem exceções, obrigatoriamente, de segunda a sábado, pois que com os apitos provocados pelos alertas de marcha a ré, obrigatórios em caminhões e maquinas quando em movimento à ré; que fácil de serem desligados para trabalharem em horários fora do comercial, abusam da paciência alheia, poluição sonora grave, muito já se reclamou disso, ensurdecedoramente as máquinas continuam e por causa do silencio da madrugada, o apito PI PI PI PI PI PI o tempo todo enlouquece aquele que forçosamente acordou antes de seu horário normal; crianças se põem a chorar, exasperam-se adultos que precisam dormir para irem ao trabalho.
Fácil é de se confirmar a agressão sonora, basta verificar opinário depreciativo, feito no TRIPADIVISOR, sobre uma certa pousada, bem próxima, onde se lerá reclamação sobre o Hotel por ele estar ao lado de um deposito de areia que além de não o deixar abrir sua janela o obrigou a, estando de férias e passeando, acordar todos os dias as cinco horas da manhã pelo terrível ruído vindo das maquinas que trabalhavam no local.
Solicita-se dos órgãos responsáveis que realizem uma visita técnica, colham informações no entorno, verifiquem a ausência de licença especifica para depositar areia naquele local, perigoso, ameaçador tanto para a Rodovia e habitantes da área como para o turismo.
Secretaria do Meio Ambiente, CONDEMA, SEPLANDES precisam se pronunciar; e necessário que um deposito dessa magnitude precise possuir autorizações da Secretaria de Meio Ambiente – SEMA, CONDEMA, INEMA, SEPLAMDES, DPA Delegacia de Polícia Ambiental, IBAMA, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, e etecetera; são tantas siglas, tantos funcionários Públicos, todos se dizendo responsáveis pela proteção de ambientes e de cidadania e, na verdade, verdadeira, o cidadão, corre nu e quando precisa ser protegido, um órgão empurra para outro, um solicita do outro o detalhamento do fato, ofícios e telefonemas são produzidos, cada um procurando se eximir da sua responsabilidade direta e o cidadão continua sofrendo a agressão, que sem solução fica anos nas gavetas e mesas do ÓRGÃOS CRIADOS PARA A SUA DEFESA.
A situação é grave e precisa ser revertida, O DEPOSITO DE AREIA não tem condições de continuar funcionando no local onde está sob pena de se admitir, por um lado, grave e inadmissível desrespeito aos direitos fundamentais, de um ambiente ecologicamente equilibrado e a saúde dos que ali se domiciliam e, por outro, que nossas instituições não funcionam e de nada servem a não ser como cabides de empregos.
Respeitosamente, peço ao jornalista Roberto Rabat que mantenha esta denunciante protegida, incógnita, e que use suas páginas eletrônicas, sempre, como até então o fez, para o atendimento das necessidades que emanam do seio da sociedade.
ESPAÇO ABERTO PARA OS RESPONSÁVEIS PELO AREAL – QUERENDO – SE MANIFESTAR.
Meu querido conterrâneo e anônimo
Como filho dessa terra querida que me colocou no mundo e que todos nós adoramos tenho a externar 2 pontos:
1) Senti a mesma indignação de quando vejo ” nosso cartão postal”, a atual praia da Av. Soares Lopes aí mesmo em Ilhéus.
2) Garanto a vocês que se fosse uma meia dúzia de famílias carentes ou desempregadas com seus carrinhos de sorvetes, de água mineral, de cachorro quente, pipocas etc.tentando ganhar a precária vida, com certeza já haviam rapidamente ” baixado o pau “, imprensa a divulgar a “festa” de todos aqueles que aparentemente “cumprem com os seus deveres e adoram mídia etc. etc.
Beijo grande pra você, pra meu irmão Tinho e todos meus conterrâneos de coração, com carinho e saudade
José Rabat Chame
Vitória da Conquista – Ba
jose.rabat@hotmail.com
AMBICAO DESSE CIDADAO IRRESPONSAVEL E CONHECIDO POR TODOS COMO JOEL DO AREAL. OU SOCIOS TAMBEM IRRESPONSAVEIS, MERECEM UMA SENHORA PUNICAO PELOS ORGAOS IN COMPETENTES.
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Nossa cidade, há mais de trinta anos fazem, deixou de ser uma Princesinha e se transformou em uma bruxinha. Os Ilheenses, a região do cacau, pela decadência do cacau, sofreram de forma mais abrupta a decadência moral e educacional acontecida no País. Ficamos relegados a uma economia de subsistência e por outro lado por políticos, espertalhões, que souberam aproveitar a ausência de experiencia neste campo (politico) dos coronéis do cacau que só sabiam mandar em jagunços, sem sequer desenharem seus nomes. O Vácuo de poder que segui-se pela bancarrota do cacau trouxe gente, maioria de fora, basta olhar quem nos comandou nos ultimo trinta anos, verifica-se que a maioria forasteiros bem espertinhos (mestres) que tomaram e ficaram no poder, idolatrados pelos que foram obrigados a virem do campo para a cidade, que sem educação, maravilhados com discursos empolados, para eles direcionados. Criou-se ai neste contexto, assim como em Itabuna, e maioria das cidades da zona cacaueira, lideres eternos (Veja o Cuma).
Assim sendo, talvez por isso, querendo acordar, sacudir esta poeira, a cidade tenha elegido Marão; mas, parece Marão traça caminhos que indica ele nos dará, apenas, mais do mesmo.
Marão e sua Mãe, dois lideres, paridos por esta cidade, poderiam se transformarem, os dois, em nomes para se deles nos lembrarmos pela eternidade; mas, a vaidade e a necessidade pessoal de, no pensar deles lá, valer mais a pena se perpetuar no poder do que administrar para o seu povo, eles apenas cozinharão o galo, dando-nos azeite quando, na verdade, precisamos de água.
A vocação da cidade é o turismo!
A natureza do politico no Brasil é como a do escorpião; o povo dá a ele o poder e o direito dele alcançar a imortalidade e ele, por sua natureza, busca o inferno em troca de mais poder e massacra o povo que a ele construiu. Assim é a natureza do ser humano que VAIDOSO acredita que a sapiência lhe é nata.
100 dias do novo governo se passaram e nada, de verdade, aconteceu que nos mostre uma nova direção. NADA!
A cidade, como D’antes, servirá apenas trampolim para a manutenção do poder adquirido com dinheiro.
A cidade (digo governantes), a exemplo do que aconteceu com a área do antigo Clube de pesca, deixa que se venda seu patrimônio, se destrua o meio ambiente, retire-se direitos adquiridos, persiga-se aos que contrario pensem tudo para que se perpetue o poder nas mãos dos mesmos grupos; ela a cidade, assim como o País, uma hora terá nada a ser tomado e acabará pode e desestruturada, arruinada, cinzas.
Os atuais mandatários ainda tem tempo e, se vontade tiverem, poderão exortar a população, com exemplos, e, certamente, será atendido, na construção de um novo futuro que nos levará ao sonho de voltarmos a ser PRINCESINHA.
Caminhos para isso temos, Olivença, Rio do Engenho, Lagoa Encantada, Mata da Boa Esperança, Cururupe (tematizar) e, principalmente, refazer uma prainha na orla da Lomanto Junior retirando dali aquele cemitério de barcos (enfeia a cidade), pois que areia não nos faltara, basta observar a destruição causada pelo areal GUANABARA (retirando Mata Atlântica), já que toda a areia fornecida para a construção da nova ponte saiu de lá.
Muito se cobra ai dos órgãos que deveriam atender a população, a população cobra, e não atendem.
Estes órgãos estão e são montados uns dependentes dos outros e se interligando nas informações a ações; acontecem que estão cheios de funcionários e prepostos com raízes nos mais dispares interesses e o pior deles é o político partidário, que permite tudo e qualquer coisa aos seus amiguinhos e perseguem e matam seus inimigos e o exemplo maior disso foi a destruição de uma barraca de madeira que a ninguém per tubava ou a perseguição desnecessária e pitoresca no caso do Vesúvio.
Entretanto, veremos, este areal, que muito prejudica a todos na região onde está, certamente, está lá ha muito tempo, sem que os IN RESPONSÁVEIS se toquem, que certeza disso temos, será esquecido e o tempo passará sem que se tire dali tal agressão.
Aquela areia não é dali, o local não é adequado para se fazer aquela montanha de areia, está no meio da rua, ao lado de uma rodovia movimentadíssima, sem quaisquer sinalizações, todo dia um motoqueiro cai ali diante provocado pela areia que corre sobre a pista.
O Areal possuidor de uma fabrica de blocos utiliza a rua e o seu acostamento como deposito particular de seus produtos (blocos e manilhas de cimento. O Areal não possui titularidade da área que ocupa, é uma invasão, o filho do dono, uma pessoa grosseira e armada, um policial, que a todos ameaça.
O dono de uma área vizinha que quer construir seu muro para proteger seu patrimônio todo dia ameaçado de morte e agredido.
Ora!,… O prato esta cheio!,… fatos sobram para as autoridades se pronunciarem e atitudes decentes tomarem para com a população do entorno que sofrem horrores com as areias movimentadas pelo vento.
SERÁ? será? será? O clube de pesca esta lá para servir de exemplo do nada!
Obras a todo vapor como se nada houvera acontecido? a quem interessa?
A QUEM INTERESSA MANTER ESSA AREIA ALI NAQUELE LUGAR?
Wagner Gentil
Eu so gostaria que alguém me respondesse uma pergunta :é possível devastar km2 sem derrubar a Mata Atlântica? Kd a madeira? A areia é retirada diuturnamente,a madeira evapora? É TUDO MUITO GRAVE!
Querida Marlene
Parabéns pelas considerações e pela defesa na Câmara da área do Clube de Pesca de Ilheus. Abraço forte com carinho e feliz semana que se inicia.
José Rabat Chame
Vitória da Conquista – Ba
jose.rabat@hotmail.com
O poder público, tendo como parceiro a coletividade, é, todos somos, responsáveis pela proteção dos nossos recursos ambientais.
Assim sendo, todo o dano causado pelos administradores do AREAL GUANABARA tem a ver com a disposição irregular de areia, tanto para comércio, quanto para uso próprio, em local inapropriado, além do excesso de barulho provocado por maquinas e caminhões que trabalham com este material, que atrapalha, incomoda sobremaneira, o sossego público desde a madrugada.
Esses atos estão previstos na Lei de Crimes Ambientais, no art. 60, que diz o seguinte:
Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.
O Decreto 6.514/88, que estabelece as infrações ambientais, no seu art. 66, repete o que diz a LCA e fixa multa de R$ 500,00 a R$ 10.000.000,00 (isso mesmo, de quinhentos reais a dez milhões de reais).
As leis do Município de Ilhéus também reconhecem a gravidade desse dano e preveem também a suspensão dessa atividade até que a situação seja consertada pelo empreendedor.
A autoridade competente para autuação administrativa é o Município e é dele que devemos esperar providencias.
Se tais providencias não ocorrerem, oriundas dos órgãos de que o Município de Ilhéus dispõem, poderemos, ainda, esperar a PROVIDENCIA DIVINA; ou, quem sabe, num futuro distante, que o JUIZ SÉRGIO MORO, ao se aposentar, venha morar em Ilhéus ao lado do areal e se utilizando da fama, da vida e dos companheiros de profissão consiga dar uma mãozinha para a solução do problema.
Brincadeiras à parte é muito sério e grave a situação; SOCORRO!
Leonardo Garcia Diniz